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As quatro dimensões que a Teoria da Relatividade de Einstein apresenta – três de espaço e uma de tempo – como amparo para os cálculos e estudos sobre as diferentes eras de formação do Universo podem ganhar um quinto elemento, a partir de estudos e trabalhos científicos brasileiros. Essa “quinta dimensão” trabalha com energia associada ao vácuo, e busca reunir em uma única equação para analisar as diversas eras universais, possivelmente simplificando assim tais estudos e dando importante passo complementar ao modelo proposto por Einstein na década de 1930.
A Via Láctea vista da Patagônia argentina © Getty Images
-Nasa encontra universo paralelo criado pelo Big Bang onde tempo passa ao contrário
Segundo o pesquisador Marcelo Montenegro Lapola, do Departamento de Física do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no interior de São Paulo, comentou em reportagem da Revista Galileu, trata-se de um modelo complementar ao da cosmologia padrão do Big Bang. Lapola é líder do estudo, publicado na revista Chinese Journal of Physics e coordenado por Manuel Malheiro e Pedro Moraes, ambos cientistas ligados ao ITA. A energia associada ao vácuo é chamada de “energia escura”, e se trata de fenômeno que acelera a expansão do Universo.
Modelo cronológico da formação e expansão do Universo © Wikimedia Commons
-‘Não existe um Deus. Ninguém comanda o universo’, afirma Stephen Hawking em seu último livro
Tal dimensão se relaciona não ao tempo ou ao espaço como as dimensões previamente estabelecidas, mas sim à geração de matéria no Universo, abrindo assim novas possibilidades dentro dos estudos cosmológicos. Os cálculos apresentados pelo novo estudo apontam que essa energia escura viria, portanto, dessa quinta dimensão, atrelada à geração de massa, e a sugestão se afirma como possível explicação para o surgimento de tal energia associada ao vácuo – o próximo passo do estudo é encontrar indícios factuais da dimensão apontada por Lapola e sua equipe.
O universo tem idade aproximada de 13,8 bilhões de anos, desde o Big Bang, quando o desenvolvimento inicial do Universo começou. A partir de então, a partir da grande expansão o processo de tal desenvolvimento foi dividido em momentos diversos: nos primeiros 30 mil anos tudo era essencialmente radiação, seguida de da era da matéria – que durou 9,8 bilhões de anos e quando a energia e a temperatura das radiações diminuíram – e em seguida se deu a era da energia escura, na qual nos encontramos. Os novos estudos brasileiros apresentam, assim, novos caminhos para a compreensão de tal processo e de tais eras.
Sede do Instituto Tecnológico de Aeronáutica em São José dos Campos © ITA/Divulgação
-Carlo Rovelli diz que ‘tempo não existe’; ‘novo Stephen Hawking’ propõe outra forma de ver a vida
A reportagem da Revista Galileu tem texto de Tiemi Osato e edição de Luiza Monteiro.
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