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Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) confirma que o quadro de desmatamento e degradação ambiental na Amazônia levou a situação a um trágico e inédito patamar: hoje a floresta emite mais carbono do que é capaz de absorve.
De acordo com o estudo publicado na revista Nature no último dia 14 julho, atualmente a maior floresta tropical do mundo se tornou não mais um filtro, mas sim, por conta das queimadas, uma fonte de emissão de carbono na atmosfera: sim, o impacto da ação humana sobre a Amazônia é tamanho que hoje a floresta polui o planeta.
As queimadas transformaram a Amazônia de filtro em poluente, diz estudo
-Desmatamento na Amazônia está matando a maior águia do mundo de fome
Segundo Luciana Vanni Gatti, uma das autoras do estudo intitulado “Amazonia as a carbon source linked to deforestation and climate change” (Amazônia como fonte de carbono ligada ao desmatamento e às mudanças climáticas, em tradução livre), atualmente a floresta emite 0,29 bilhão de toneladas de carbono anuais a mais do que é capaz de absorver.
Se o cálculo parte do efeito direto das queimadas e do desmatamento sobre a saúde e a capacidade de filtragem que a floresta sempre possuiu, o estudo também aponta outro preocupante impacto que vem tornando a Amazônia em fator poluente.
O desmatamento é parte grave do quadro comprovado na região
-Árvores passaram a ter uma vida mais curta e isso é preocupante, segundo cientistas
O desmatamento e as queimadas têm como efeito indireto a redução das chuvas nas determinadas regiões, em fenômeno que faz com que a temperatura se eleve em até 2ºC na região nordeste e 2,5ºC.
Tal fenômeno afeta diretamente o processo de fotossíntese na floresta, fazendo com que as árvores acabem emitindo mais carbono a fim de compensar o desequilíbrio inicial. A redução das chuvas que agrada o quadro do carbono acontece principalmente entre agosto e outubro, período de seca na região, e em especial na região sudeste da floresta, onde se concentra os mais agravados cenários de desmatamento.
Com a redução da fotossíntese, as árvores simplesmente param de absorver os gases e passam simplesmente a emitir poluição. Essa é a primeira vez que tal inversão é comprovada em estudo científico, e o estudo se valeu de uma nova e mais eficaz metodologia para medir o quadro: ao invés de medir a emissão de carbono a partir do tronco das árvores, o novo estudo foi direto ao ponto. A nova metodologia mediu o gás carbônico diretamente na atmosfera, medindo no ar da região a presença do CO2.
Queimada à beira de estrada na Amazônia paraense
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