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Uma decisão do Ministério Público da Bahia (MP-BA) pode salvar o habitat das ararinhas-azuis, em Canudos, na caatinga baiana. Um parque eólico seria instalado no local e o órgão, além de recomendar a suspensão da instalação do parque, também instaurou um inquérito civil. Popularmente conhecida como ararinha-azul, a arara-azul-de-lear é considerada uma ave em perigo de extinção.
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A recomendação do Ministério Público, que foi expedida no último dia 19 de julho, afirma que a instalação do parque pode causar impactos irreversíveis para a fauna da região e também para as comunidades tradicionais. Ela foi direcionada ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) e à empresa responsável pelo parque, a Voltalia Energia do Brasil Ltda. Além disso, também foram solicitadas diligências ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Na área onde o complexo eólico será instalado habitam 11 comunidades, com aproximadamente 600 famílias que não foram ouvidas sobre o empreendimento e, por isso, o MP-BA recomendou a suspensão ou anulação da licença ambiental do parque ao Inema e que a empresa deixe de realizar medidas para implantação do empreendimento até que os problemas sejam resolvidos.
Além do impacto às comunidades, o Ministério Público apontou que a área é indispensável para a ararinha-azul, que é considera um símbolo da região, e também é uma área de rotas e concentração de aves migratórias no Brasil.
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Por meio de uma nota enviada ao G1, a Voltalia Energia do Brasil Ltda afirmou que possui todas as licenças necessárias para a fase atual do projeto, que segue rigorosamente a legislação brasileira e que o documento enviado pelo MP-BA está sendo avaliado pelo departamento jurídico e será respondido dentro do prazo.
Náthaly Marcon, uma estudante de auxiliar veterinário de 18 anos e ativista da causa animal, criou um abaixo-assinado contra a obra. No documento ela destaca que serão instaladas 81 turbinas eólicas no local.
Ainda de acordo com a ativista, o novo parque irá contar com uma rede de transmissão de 50 Km que chegará até o município de Jeremoabo, distante 91 km de Canudos. Até o momento a petição contra o empreendimento já conta com mais de 55 mil assinaturas.
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