Ciência

Cocô ‘mais antigo do mundo’ ajuda ciência a descobrir nova espécie pré-histórica de besouro

01 • 07 • 2021 às 09:37 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

A ciência nunca parte pelo óbvio, mas nem tudo precisa ser sofisticado. Cientistas conseguiram reconstruir um inseto que viveu há 230 milhões de anos a partir de fezes fossilizadas de dinossauros. 

O que pode ser o ‘cocô mais antigo do mundo’ ajudou a ciência a descobrir uma nova espécie de besouro. O Myxophaga é representado pelo Triamyxa coprolithica. A descrição do inseto feita com a análise das fezes do dinossauro apresenta os seguintes resultados: o besouro tem corpo com cerca de 1,4 milímetros, com asas de 0,5 milímetros de largura. 

Leia também: Ciência descobre dinossauro que viveu em São Paulo há milhões de anos

O besouro foi reconstruído com fezes de dinossauro

A pesquisa foi publicada no periódico Current Biology na última quarta-feira e mostra que o inseto gostava de viver em ambientes úmidos

Martin Qvarnström, paleontólogo da Universidade de Uppsala, na Suécia, não escondeu a surpresa com a descoberta. “Fiquei impressionado ao ver quão preservados os besouros estavam”, ressaltou. 

O cocô fossilizado é chamado de coprólito. O método aplicado pelos cientistas é o síncrotron, que usa feixes de raio-x em uma tomografia que oferece visão de até três dimensões. 

Publicidade

Foto: Qvarnström et al/Reprodução


Canais Especiais Hypeness