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“Pela primeira vez durante a minha carreira, a região começa a ‘cheirar’ cada vez mais como a América Latina dos anos 1970.” A frase é do cientista político e acadêmico Steven Levitsky, em entrevista à “BBC News Brasil“. Professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e co-autor do livro “Como As Democracias Morrem“, ele acredita que o cenário por aqui se assemelha cada vez mais ao de quando golpes militares eclodiram pelo continente.
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“Vejo níveis elevadíssimos de polarização no Chile, no Peru, no Brasil, na Bolívia, no México, na Colômbia…“, observa. No entanto, Levitsky acha improvável que um golpe militar como o de 1964 aconteça no Brasil.
O pesquisador alerta que a proximidade do pleito presidencial de 2022 coloca o país sob um risco real de ver episódios de violência inflamados caso o presidente Jair Bolsonaro não aceite uma eventual derrota nas urnas. As reações se assemelhariam àquelas que aconteceram nos EUA quando o ex-presidente Donald Trump não aceitou a vitória do presidente Joe Biden.
“Os brasileiros elegeram alguém ainda mais autoritário do que Donald Trump. Jair Bolsonaro é uma das figuras mais autoritárias eleitas nas últimas décadas nas Américas“, afirma.
No entanto, a aprovação extremamente baixa de Jair e a preferência dos militares de atuarem nos bastidores tornam improvável que a história se desdobre em favor de um levante de apoio ao atual presidente.
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“Se ele fosse popular, como Fujimori no Peru de 1991, ou Hugo Chávez na Venezuela dos anos 1990, talvez. Mas um Bolsonaro com 24% de aprovação… me surpreenderia. Alguns dos militares têm uma afinidade ideológica com Bolsonaro, mas, olhando a corporação como um todo, acho que é muito arriscado e muito custoso afundar com o navio — e o navio Bolsonaro está afundando.“
“Enquanto o nível de polarização estiver nos níveis que estamos vendo hoje, em certa medida semelhante ao que vimos nos anos 1970, a democracia estará em risco. Há muitas maneiras pelas quais uma democracia pode morrer, mas, em um contexto de extrema polarização, as chances de crise na democracia são sempre muito altas.“
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