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Num momento em que celebramos a medalha de prata de Rebeca Andrade na ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Tóquio, impossível não lembrar da importância de Daiane dos Santos. Em 2003 ela foi a primeira atleta brasileira a se tornar campeã mundial na modalidade nos emocionando ao som de Brasileirinho.
Vendo sua alegria e discurso ao homenagear Rebeca e sua coreografia de Baile de Favela, não imaginamos o racismo que Daiane enfrentou ao longo dos anos.
Em entrevista à Marie Claire, a gaúcha que foi a primeira atleta negra do mundo a conquistar a medalha de ouro contou como sofreu dentro da seleção brasileira: “Tinha gente que não queria usar o mesmo banheiro que eu”.
Hoje, Daiane ocupa o cargo de principal comentarista da modalidade em programas esportivos, além de comandar o Brasileirinhos, um projeto social que faz em Paraisópolis, São Paulo.
Em uma conversa com a jornalista Paola Deodoro, ela falou sobre o racismo e a falta de representatividade negra dentro do esporte, saúde mental e Olimpíadas. Confira algumas declarações:
“Dentro das escolhas das músicas que a gente faz para cada atleta, a ideia é sempre olhar para a representatividade de cada uma. Se fosse uma ginasta mais clássica, teria que ser uma música mais lenta. No meu caso, a gente fez aquela mistura, colocou um pouco de berimbau, que tem muito a ver com a cultura brasileira, com a herança africana, e deu super certo”
“Uma das coisas muito fortes do esporte é o contato – e foi tudo o que a gente não teve no último ano. Foi preciso fazer um trabalho muito intenso para ajudar os atletas a canalizar essa energia. A gente fala muito sobre inteligência emocional, e isso ajuda a canalizar e ter a energia certa para aquele momento, para colocar em prática, no momento da competição. Junto com todas as outras questões também teve muita ansiedade, que veio junto com a pandemia.”
“Comigo, houve situações na seleção, nos clubes, de pessoas que não queriam ficar perto, que não queriam usar o mesmo banheiro! Aquele tipo de coisa que nos faz pensar: opa, voltamos à segregação. (…) E além da questão da raça, tem a questão de vir do sul, de não ser do centro do país, de ter origem humilde. Ou seja: ela é tudo o que a gente não queria aqui! E aí é óbvio que precisa de uma rede de apoio para te manter estruturada, para aguentar firme.”
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