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O sonho de infância da assistente social estadunidense Gwen Goldman era de se tornar jogadora de beisebol, ao ponto de ter escrito aos 10 anos de idade uma carta para os New York Yankees, seu time de coração de Nova York, perguntando se poderia jogar como rebatedora no time – Goldman recebeu uma triste resposta, assinada pelo diretor geral do clube de então, Roy Hamey, lhe dizendo que ela não poderia jogar por ser uma garota. Seis décadas depois, aos 70 anos ela enfim pôde realizar simbolicamente seu sonho por alguns instantes – e atuou como jogadora honorária em partida recente contra os Los Angeles Angels em pleno estádio do Bronx.
Goldman é torcedora dos Yankees há seis décadas © Twitter/New York Yankees
O lançamento da torcedora iniciou simbolicamente a partida © Getty Images
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Datada de 12 de junho de 1961, na carta Hamey afirma que “ainda que concorde que as garotas são certamente tão capazes quanto os garotos, e que seria uma novidade atraente no campo, eu tenho certeza que você compreende se tratar de um jogo dominado por homens”, para enfim concluir que uma jovem como ela iria se sentir fora de lugar no campo. Brian Cashman, atual diretor do time soube da história pela filha de Goldman, que repassou a antiga carta ao dirigente, que por sua vez respondeu diretamente, com o devido convite, e uma reparação ao machismo cometido no passado.
Tonight’s 12th Edition of #HOPEWeek kicked off with honoree Gwen Goldman throwing out the first pitch. pic.twitter.com/lmoPe3lpA5
— New York Yankees (@Yankees) June 28, 2021
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“Uma mulher pertence aos mesmos lugares que um homem, incluindo o campo. Não é tarde demais para recompensar e reconhecer a ambição que você demonstrou ao escrever uma carta para nós aos 10 anos”, escreveu o dirigente. “Alguns sonhos levam mais tempo do que deviam para serem realizados, mas um objetivo alcançado não deve ser diminuído pela passagem do tempo”, escreveu Cashman, convidando Goldman a lançar a primeira bola da partida dos Yankees contra os Angels – vestindo um uniforme completo de seu time, para quem ela seguiu torcendo com devoção ao longo das últimas seis décadas.
Gwen Goldman é assistente social e nunca deixou de acompanhar seu time © Twitter/Yankees
A homenagem foi parte de uma semana especial no time © Twitter/Yankees
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Segundo declarou à imprensa local, toda a experiência foi emocionante para a assistente social – desde chegar à entrada do estádio, ir ao vestiário e encontrar seu nome, vestir o uniforme, caminhar até o campo – e, claro, lançar a bola. “Foi a emoção de uma vida inteira, vezes um milhão, e eu pude enfim estar no campo, lancei uma bola, conheci os jogadores. Eles prepararam um dia para mim, o que é algo que eu jamais pude esperar”, afirmou, dizendo que nem em seus sonhos mais loucos poderia imaginar que um dia o dirigente dos Yankees iria te procurar – te convidar para enfim realizar seu sonho, bem como lembrar que todo campo também é lugar para mulheres.
O momento trouxe a alegria da criança torcedora de volta à assistente social © Getty Images
A homenagem foi uma tentativa do time em se reposicionar sobre o ocorrido © Getty Images
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