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O espetáculo “Abajur Cor de Carne — Cartografia pela Dança” nasceu em 2019 a partir de uma indignação. Dados nacionais levantados pelo “G1” dão conta de que 75% das mulheres assassinadas no Brasil sejam negras, um número alarmante, absurdo e que inspirou o Coletivo Emaranhado a colocar o dedo na ferida para falar sobre o assunto de forma poética: com dança.
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“O espetáculo é uma proposta concreta em favor das mulheres, principalmente as negras e, apesar do elenco não ser composto apenas por pessoas negras, o corpo de artistas é um signo do saber, produzido e memorizado na relação ontológica do cotidiano negro afrodiaspórico”, reflete Maicom Souza, o filósofo, bailarino e produtor cultural por trás da performance, que foi premiada no 21º Festival Nacional de Teatro de Gaçuí, no Espírito Santo.
“Os textos cênicos, as músicas cantadas pelos artistas, o jogo de linguagem com os fenótipos e o protagonismo das mulheres retintas em cena promovem e reivindicam os direitos dos afrodescendentes”, explica.
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A intenção do espetáculo é denunciar a cultura de violência de gênero no país. Algo que continua a ser feito por meio do livro “Abajur Cor de Carne – Cartografia pela Dança: possíveis epistemologias de uma arte negro-brasileira”, organizado por Maicom. É possível acessar o material gratuitamente aqui.
“A proposta deste livro não é a de reafirmar as violências, mas de gritá-las com a força e a coragem de quem assim busca. Sabemos que essa busca se faz presente em cada segundo em que uma mulher é ofendida, violentada, assediada, abusada e morta, entre tantas outras formas de violências que são forjadas às mulheres, e ao que é feminino. Por isso, tanto o espetáculo quanto este livro são um trabalho de permanência: sua arte é cíclica, conversa com o público trocando dores e denúncias.”
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