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O uso de máscaras e as práticas de segurança e distanciamento são as melhores armas que possuímos para evitar o contágio e a disseminação da Covid-19 nos mais diversos locais– alguns locais, porém, oferecem mais riscos do que outros, e é isso que mostra um último estudo da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco. Realizado em pontos variados de grande fluxo e concentração de pessoas na cidade de Recife, o trabalho recolheu amostras de superfícies especialmente tocadas por passantes – e a conclusão confirma: os locais com maior risco de contaminação são os terminais de ônibus.
Os terminais de ônibus são os pontos de maior disseminação de Covid-19
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Não é difícil supor parte ao menos do motivo de tal resultado, visto que se trata de um espaço onde naturalmente passa grandes quantidades de pessoas vindas de pontos diferentes da cidade. 400 amostras foram coletadas em superfícies como torneiras, maçanetas, interruptores, vasos sanitários, catracas, corrimões, entre outros, espalhados por Recife: 97 amostras ou 24% das coletas apresentaram a presença do Sars-Cov-2, vírus que causa a Covid-19 – das quais 47 ou 48,7% das coletas contaminadas foram recolhidas nos terminais.
As pessoas indo e vindo de toda a cidade explicam a concentração da doença nos terminais
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A superfície que apresentou o maior índice de contaminação nos terminais de ônibus foram os pontos de atendimento e os corrimões. E o ranking da contaminação da Fiocruz Pernambuco segue, com os arredores de hospitais ou unidades de saúde em segundo lugar (com 26,8% de amostras contaminadas), parques públicos x`em terceiro (14,4% de coletas positivas), e depois mercados públicos (4,1%), praias (4,1%) e outros pontos (2,2%). De modo geral o vírus foi encontrado especialmente em banheiros, corrimões, pontos de autoatendimento, playgrounds e parquinhos e equipamentos para prática de exercícios ao ar livre.
Os arredores de hospitais ficaram em segundo lugar na pesquisa
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“Tomados em conjunto, os resultados indicaram contaminação extensa por Sars-CoV-2 em superfícies públicas, sugerindo a circulação de pessoas infectadas nessas áreas e um risco potencial de infecção”, afirmou Lindomar Pena, coordenador do estudo, lembrando que nenhuma amostra detectou o vírus ativo, mas sim confirmando o vírus esteve ativo naqueles locais. “Os resultados podem ajudar as autoridades de saúde pública a priorizarem recursos e estabelecerem políticas eficazes para conter a transmissão comunitária do Sars-CoV-2 nos pontos de controle críticos da covid-19 identificados no estudo”, conclui o coordenador do estudo, publicado na plataforma Medrxiv.
Os corrimões foram um dos pontos de maior incidência da doença nos locais
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