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Dois fragmentos do Livros dos Mortos egípcio foram identificados como sendo partes de um mesmo trecho, encaixes complementares de uma passagem do antigo texto sagrado, e enfim reunidos digitalmente apesar da distância: um fragmento se encontra na Nova Zelândia, e o outro em Los Angeles, nos EUA. Segundo especialistas, a junção ainda apresenta um pequeno descompasso, como se faltasse um pequeno pedaço, mas as cenas reunidas fazem todo sentido e especialmente formam o texto do livro com precisão.
O fragmento neozelandês de mais de 2,3 mil anos © Universidade de Canterbury
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O fragmento neozelandês tem 2.300 anos e foi escrito em um corte de linho usado para envolver uma múmia, e se encontra na Universidade de Canterbury, enquanto a parte estadunidense do tecido está no acervo do Instituto de Pesquisa Getty – foi quando tiveram acesso ao cadastro do fragmento neozelandês que especialistas puderam concluir a hipótese e realizar digitalmente a junção que confirmou a descoberta. Não se sabe como as partes teriam se separado ao longo do tempo, mas já há um terceiro fragmento em estudo, localizado na Universidade de Queensland, na Austrália, que pode ser também uma fração do trecho.
A “metade” estadunidense do trecho reunido © Instituto de Pesquisa Getty
As partes reunidas: à esquerda o fragmento neozelandês, e à direita a parte guardada nos EUA © divulgação
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Segundo especialistas, as partes de fato datam do mesmo período do século 3 a.C., e retratam passagens compatíveis do Livro dos Mortos do Egito antigo – como a cena de açougueiros cortando partes de um boi para serem ofertadas aos deuses, o carregamento de pertences para a vida após a morte, as deusas Ísis e Néfi em um barco funerário e um trenó sendo puxado por um homem com uma imagem da deusa Anúbis. Inicialmente as escrituras eram registradas diretamente nas paredes das tumbas, mas com o passar dos séculos os egípcios passaram a registrar a literatura sagrada em papiro e nos cortes de linho utilizados para mumificação.
Apesar do nome, O Livro dos Mortos egípcio não é de fato um livro, mas sim as tantas escrituras e preces registradas em objetos, paredes, túmulos e fragmentos de tecidos formando o texto sagrado do período – estima-se que mais de 200 pedaços confirmados formem atualmente os escritos reconhecidos espalhados pelo mundo. “Os egípcios acreditavam que os mortos precisavam de coisas mundanas em suas jornadas para o pós vida, então a arte nas pirâmides e nas tumbas não são exatamente arte, mas cenas de oferendas, suprimentos, servos e outras coisas que eles precisariam do outro lado”, explica a professora Alison Griffith, especialista em arte egípcia da Universidade de Canterbury.
A professora Alison Griffith na Nova Zelândia © Universidade de Canterbury
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