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Madalena Gordiano, 48 anos, conseguiu na Justiça indenização por quase 40 anos vivendo como escravizada em Patos de Minas (MG). Dalton Rigueira, membro da família escravagista, aceitou entregar o apartamento avaliado em cerca de R$ 600 mil, além de um carro de R$ 70 mil. O valor do apartamento ainda é incerto, já que o imóvel possui dívida de R$ 180 mil em financiamento.
Madalena disse estar satisfeita com a decisão do Ministério Público do Trabalho (MPT). Ela, livre há cerca de oito meses, se manifestou por meio do advogado Alxander Silva Santos.
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Madalena está recomeçando a vida
“Nós avaliamos como uma vitória. Porque, se de um lado o pedido foi muito maior do que efetivamente se conseguiu, por outro lado sabemos que ações judiciais demoram muito tempo, podendo durar anos. Ela pediu para que trabalhássemos na conclusão desse acordo”, declarou ele ao G1.
Os advogados haviam requisitado indenização de mais de R$ 2,2 milhões pelos anos de degradação impostos pela família Rigueira.
“De imediato ela já tem essa chance de retomar a reconstrução da vida dela. Acho que ela estava bastante ansiosa para poder passar a ter o controle integral sobre os acontecimentos da própria vida. A partir de agora, ela tem essa possibilidade”, completou o advogado, também ao G1.
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Madalena Gordiano foi escravizada por 38 anos, ela vivia em um quarto pequeno, não tinha registro em carteira, nem salário ou descanso. Madalena foi resgatada há oito meses, depois do caso ser denunciado em reportagem exibida pelo “Fantástico”, da Globo.
Ela vive agora pequenas coisas da vida que lhe foram negadas por décadas, como cuidar do cabelo, aprender a ler e a escrever, viajar e celebrar um aniversário pela primeira vez na vida.
“Nunca fui feliz assim. Antes eu era triste. Muito triste. Hoje eu sinto que estou bem. Coração limpo. Estou libertada. Estou livre”, declarou Madalena ao “Fantástico”.
A indenização não significa o final do processo contra a família Rigueira, que segue sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF). São investigados pelo MPF o professor Dalton, a esposa Valdirene e as duas filhas do casal, Raíssa e Bianca – pelo crime de submeter Madalena à condição análoga à escravidão.
Dalton Rigueira também é investigado por apropriação indébita, por ter impedido Madalena de receber duas pensões. Madalena tinha direito a dois empréstimos consignados em seu nome.
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