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Um ano e oito meses depois, o Ministério Público de São Paulo decidiu denunciar 12 policiais por homicídio doloso contra os 9 jovens que perderam a vida na ‘Tragédia de Paraisópolis’, uma chacina comandada comandada pela polícia em dezembro de 2019.
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Segundo Ministério Público, jovens foram assassinados com dolo da polícia, com agravante de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Na ocasião, 9 jovens que frequentavam o baile da DZ7 foram mortos durante a operação policial que pretendia acabar com o evento. Quatro eram menores de idade.
Eles foram encurralados pelos policiais em um beco sem saída chamado Viela do Louro. Os jovens foram agredidos e pisoteados; oito morreram de asfixia e um por traumatismo craniano.
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E é triste que um crime tão óbvio seja notícia quando é denunciado, mas o Brasil funciona desse jeito. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) afirma que há nove PMs envolvidos no caso.
“Durante o desenrolar dos fatos, não observaram o necessário cuidado objetivo que lhes era exigível, sendo previsível, no contexto da ação, a ocorrência de resultado letal”, diz delegado Manoel Fernandes Soares, que conduz o inquérito, no documento de indiciamento.
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Mais de um ano depois, o Ministério Público realizou a denúncia contra doze policiais (três a mais do que o DHPP) por provocarem o assassinato desses jovens inocentes.
Segundo o documento do MP, assinado pelos promotores Neudival Mascarenhas Filho, Luciana André Jordão Dias e Alexandre Rocha Almeida de Moraes, os PMs agiram com dolo. O homicídio doloso ainda tem três agravantes: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa das vítimas e morte por asfixia.
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“Os denunciados assim agiram pela torpe motivação de causar tumulto, pânico e sofrimento, em abusiva demonstração de poder e prepotência contra a população que estavam em evento cultural”, diz trecho da denúncia.
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