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Naia guarda suas origens no idioma basco e significa “espuma do mar”. O nome e seu significado trazem o frescor e a intensidade do sabor que saem das águas salgadas. Daí vem a inspiração para uma nova empreitada do chef Tuca Mezzono, mãos e mente por traz do Charco, ao lado do renomado bartender Jean Ponce.
O jovem chef, conhecido por seu fino e completo trabalho norteado pela brasa e sotaque sulista no Charco, juntou seu conhecimento com Jean Ponce, para lançar o Naia, uma casa com alma marítima, apostando nas delicadezas de peixes e frutos do mar.
O pequeno salão de decoração minimalista e delicada comporta 14 pessoas nas mesas e 6 no balcão. Ao fundo, plantas suspensas repousam sob o teto fosco, que deixa a luz de fora entrar durante o dia.
A cozinha autoral apresenta um enxuto cardápio que muda constantemente para se adaptar tanto à sazonalidade quanto à oferta de matéria-prima. “ Valorizamos os pescados brasileiros com toda a qualidade e frescor do nosso litoral. Trabalhamos com um menu sazonal, servindo o que o mar nos traz de melhor”, conta Tuca.
Conchas, algas e crustáceos têm lugar especial no restaurante. Ostras, ouriços e algas chegam direto do mar para o aquário de 250 litros de água salgada, que as mantém vivas até o preparo.
A escolha dos fornecedores da casa continua entre os pilares da cozinha do chef, valorizando pequenos produtores de diversos estados brasileiros. “ Nossas conchas chegam, principalmente, do litoral de São Paulo e Santa Catarina. Contamos também com parceiros que mapeiam pescadores locais, privilegiando a pesca sustentável e responsável”, explica o chef.
Entre as receitas que circulam pelas mesas, com menu descomplicado e separado entre pratos frios e quentes, estão os crus como as porções de ostras e ouriços. A experiência de saborear ambos fresquíssimos é única. Destaque absoluto para o ouriço, que chega à mesa banhado em um delicado caldo ponzu, feito à base de limão japonês.
O atum fresco acompanhado de suculentos pedaços de laranja, folhas de rúcula, azeite é um deleite. Macio, o peixe de cor intensa faz uma combinação impecável com a fruta.
Petiscos também têm destaque: a salada de caranguejo no estilo salpicão com ovas e dill, os pasteizinhos de lagosta com toque de leite de coco e a flor de abobrinha recheada com camarão rosa valem cada mordida. Vale ainda provar a pasta de ricota artesanal com bottarga e pães da casa.
Já da cozinha, montada com uma grelha yakitori, saem receitas como a couve-flor, roti de algas e bottarga, a endívia, creme de vôngole e molica e as vieiras, ervilha e caldo de presunto. Além de pratos como o arroz pegado de polvo e os mexilhões, feijão branco e radicchio.
Grande parte dos ingredientes, assim como na primeira casa de Tuca, também é feita do zero, como é o caso da bottarga, manteiga, pães de fermentação natural e sorvetes.
Já os drinks, com assinatura de Jean Ponce, vão também de encontro ao mar. Além dos clássicos, o mixologista criou uma carta especial inspirada nas águas oceânicas.
“São coquetéis que acompanham a sazonalidade dos ingredientes, a ideia é que a carta seja curta e sazonal, assim como a comida”.
Entre os drinks destacam-se o Naia (jerez Manzanilla, gin Nordés preparado com uvas alvarinhas, o azedinho do maracujá e espuma de água do mar). Preferido da mesa, ele é cítrico na medida certa, com um leve toque salgado que combina perfeitamente com o gin.
Já o Cais (Aguardente com Folhas de Tangerina, Concentrado Cítrico de Capim Santo, Chá Mate, Folhas de Hortelã) e o Mar Vermelho (Gin Brasileiro Yvy Mar, Redução da Framboesa com Hibisco Cncentrado, Gotas de Amargor para Alcançar o Equilíbrio e Amor) são ideias para quem curte coquetéis mais adocicados.
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