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Ajudar ao próximo é um dos mais virtuosos caminhos para se atingir a paz interior, a elevação – o nirvana – mesmo (ou principalmente) se o próximo for um amado ser de quatro patas. Esse vem sendo o caminho e a busca de vida do monge chinês Zhixiang, chefe do templo de Bao’en, em Xangai, que ao longo dos anos já resgatou, ajudou e salvou milhares de animais, especialmente cachorros de rua, mas não somente. Atualmente, além de 8 mil cães vira-latas, o resgate no local contempla galinhas, gansos e pavões em seu trabalho.
O monge Zhixiang diante de seu templo © SmartShanghai
-Fotógrafa faz ensaio com cachorros resgatados da rua e mostra nova realidade deles
O trabalho de Zhixiang com os animais começou em 1994, quando assistiu um gato ser atropelado por um veículo. A triste cena do animal lutando pela sobrevivência levou o monge na direção do que se tonaria sua verdadeira missão – que começou com os gatos, até que aos poucos ele passou a sair de carro para procurar outros animais que necessitassem de ajuda. Para baratear os custos de cuidar de milhares de animais simultaneamente, o monge aprendeu a aplicar ele mesmo as vacinas iniciais e medicamentos básicos, e começou a aceitar doações de outros cuidadores e amantes dos bichanos.
Centenas de animais vivem no próprio templo com o monge © Shine
Os animais costumam ser enviados para um abrigo adequado em outra cidade © Shine
Aos poucos a atenção principal dos cuidados foi migrando dos gatos para os cães, por se tratar de um problema maior nas ruas da região – parte considerável dos animais no templo, que passou a concentrar os trabalhos do monge em 2006, vêm de um abrigo público no distrito de Fengxian, onde os animais correm o risco de morrerem de inanição ou mesmo por execução devido a falta de investimentos no local. Depois de receberem os primeiros cuidados devidos, os animais são enviados para um abrigo em Pudong, onde são mantidos de forma correta.
O monge aprendeu a oferecer os primeiros cuidados aos animais © AFP
Cuidar dos bichos se tornou sua missão de vida © AFP
-Este catíoro cuida de filhotes de gato abandonados até que eles encontrem um lar
Algumas pessoas procuram o templo a fim de adotar cães ou gatos, mas mesmo para tal seleção o monge é especialmente criterioso, buscando comprovações sobre se os animais receberão os cuidados devidos ou acabarão novamente maltratados ou nas ruas. “Às vezes as pessoas vêm ao templo para orarem ou adorarem não compreendem o motivo pelo qual eu faço isso”, disse Zhixiang em entrevista à revista Shine. “Talvez pensem que os monges devem ficar o dia todo sentado em um templo cantando as escrituras, mas Buda nos diz que devemos salvar vidas e que todas as vidas são iguais”, afirmou.
Como tudo no país, o problema dos vira-latas na China é imenso e superpopuloso: estima-se que existam atualmente 50 milhões de animais pelas ruas, em número que cresce ano a ano – para o monge, o quadro se agrava consideravelmente pela negligência de pessoas que abandonam os bichos. “Como eu posso parar? Eu faço meu melhor”, conclui o monge.
O monge pretende se dedicar aos bichos por toda sua vida © Facebook
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