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O ativista Paulo ‘Galo’ Lima, conhecido por organizar e promover as greves dos entregadores de aplicativo no ano passado através do grupo Entregadores Antifascistas, foi preso durante uma investigação que apura o incêndio da estátua do bandeirante Manuel de Borba Gato, em Santo Amaro, na capital paulista.
O incêndio ao monumento que homenageia um dos líderes do genocídio contra os indígenas e negros no Brasil foi feito np último sábado (24). A autoria foi clamada pelo grupo ‘Revolução Periférica’, coletivo sem histórico anterior de atuação na política nacional sob esse nome.
Entenda: Borba Gato, com estátua incendiada em SP, comandou genocídio contra indígenas e escravizou negros
Estátua de Borba-Gato, bandeirante conhecido por estupros e assassinatos contra indígenas, foi incendiada no último fim de semana
Paulo depôs a polícia e mandados de prisão foram emitidos contra ele e contra sua esposa, Gessica. Mandados de busca e apreensão também foram emitidos. O casal cuida de um filho de três anos de idade.
Confira vídeo da ação:
Monumento Borba Gato em chamas pic.twitter.com/fpKxqQcKQa
— Thatá Haliski (@Thais_Haliski) July 24, 2021
A defesa de Galo confirmou que ele participou dos atos que incendiaram a estátua. “Para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres”, comentou Paulo na ocasião, informa nota oficial.
O caso gera revolta nas redes sociais, especialmente pela prisão de Gessica, que não participou dos atos:
Gessica sequer estava presente no ato político do dia 24/07 e tem uma filha de 3 anos de idade com Paulo, também detido nesta data.
A equipe jurídica do escritório Jacob e Lozano acompanha o andamento do processo e pode dar um novo depoimento em breve.
— Galo (@galodeluta) July 28, 2021
Em entrevista à Ponte, Jacob Filho, advogado de Paulo e Gessica, se pronunciou: “Para mim é absolutamente surreal. Você pega políticos que foram presos mas a mulher não, porque tem um filho menor. Mas quando se trata de uma mulher negra, periférica, aí sim. A Géssica tem uma criança de três anos. Você tem uma decisão da Suprema Corte que veda esse tipo de prisão, mas ela está mantida”, diz.
“O Judiciário decreta mandado de busca e apreensão em endereços equivocados. Como não tem um mandado de busca e apreensão no endereço correto, ele (Paulo), precisa autorizar a entrada. Ele autorizou a polícia, ‘pode entrar lá e encontrarão uma criança de três anos’. Essa investigação não tem pé, não tem início, não tem cabeça, e ele Paulo, sujeito ‘perigoso’, que está colaborando com a polícia e dizendo: ‘vocês estão fazendo errado’.”, completou.
Paulo e Gessica tiveram mandado de prisão expedido por “associação criminosa”, crime definido no Código Penal pela ação de “associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes”.
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