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Samuel Klein, das Casas Bahia, abusou sexualmente de meninas por mais de 3 décadas, dizem depoimentos

05 • 07 • 2021 às 17:59 Redação Hypeness
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Uma nova reportagem da Agência Pública sobre Samuel Klein revelou que o magnata fundador das Casas Bahia cometeu mais abusos sexuais. Um dos relatos data de 1983, mostrando que o empresário explorou sexualmente mulheres por pelo menos 3 décadas.

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Em abril, a Agência Pública já havia publicado uma reportagem relatando centenas de histórias de exploração sexual de Samuel Klein, fundador da gigante do varejo Casas Bahia. Os relatos mostram um padrão de Samuel: o magnata utilizava o dinheiro do caixa das lojas para remunerar menores de idade por favores sexuais.

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Mais cinco denúncias surgiram desde a publicação da primeira matéria. Cinco mulheres relataram ter sido vítimas da exploração de Klein; uma delas afirmou que sofreu o primeiro abuso sexual com 13 anos de idade, em 1983.

Os relatos mostram que Samuel promovia orgias em uma mansão em Angra dos Reis. Ele levava mulheres jovens e menores de idade para o litoral do Rio de Janeiro em um helicóptero que partia da sede das Casas Bahia em São Caetano do Sul.

As histórias afirmam que o esquema de pagamentos com verba do caixa da loja foi encerrado em 2011, quando a empresa foi vendida à ViaVarejo. Segundo a Pública, até manifestações de mulheres que fizeram favores sexuais à Klein ocorriam na sede das Casas Bahia.

“Sendo empresa de capital aberto, elas não podiam mais descer na loja e pegar produtos ou dinheiro do caixa. As mulheres gritavam ‘Samuel, paga a gente!’ e o Raphael Klein, neto de Samuel que na época era o presidente do grupo, teria sido acionado para resolver a situação. Foi bem na hora do almoço, hora de maior movimento em São Caetano”, afirmou uma ex-funcionária da empresa à Pública.

O filho de Samuel Klein, Saul Klein, também está sendo investigado por exploração sexual e foi denunciado por mais de 30 mulheres por praticar um esquema similar ao executado pelo seu pai.

Leia a matéria original no site da Agência Pública.

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Fotos: Reprodução/Reprodução/CartaCapital


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