Futuro

SP tem mais prédios do que casas pela 1ª vez, aponta estudo; tendência é de alta

15 • 07 • 2021 às 17:33
Atualizada em 19 • 07 • 2021 às 10:14
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

A cidade de São Paulo tem, pela primeira vez, mais prédios do casas. É o que mostra estudo divulgado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O levantamento analisou dados dos anos 2000 a 2020, tomando como base informações da Secretaria da Fazenda da Prefeitura da capital para o lançamento do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).

O estudo mostra que a expansão dos imóveis residenciais verticais foi causada, principalmente, por significativo crescimento dos imóveis verticais de padrão médio e alto.

“A cidade parece estar acelerando um processo de elitização das tipologias residenciais, com aumento da participação de áreas construídas de médio e alto padrão e diminuição da participação relativa de baixo padrão”, apontam os pesquisadores Eduardo Marques e Guilherme Minarelli, diretor e pesquisador júnior do CEM respectivamente.

Os imóveis verticais de padrão alto (condomínios em prédios) cresceram, em especial em área construída, mas com redução da metragem quadrada média individual dos apartamentos, aponta o relatório.

SP em números

De acordo com o estudo, o número de casas na cidade de São Paulo passou de 1,23 milhão para 1,37 milhão nos últimos 20 anos. Já os imóveis residenciais verticais, foram de 767 mil unidades para 1,38 milhão (com 190,4 milhões de m2) no mesmo período.

No total, as áreas residenciais saltaram 38,44% nos últimos 20 anos, indo de 386,3 milhões de m2 em 2000 para 534,8 milhões de m2 em 2020.

“Outras notas mais pra frente que vão explorar essa informação geral que estamos lançando na primeira nota em termos geográficos, em termos espaciais. Vamos poder entender as tendências mais localizadas, porque certamente atrás desse número total estão ocultos processos espaciais que são diferenciados”, disse Eduardo Marques à Agência Brasil.

A íntegra do estudo está disponível aqui.

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