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Entre as muitas profissões antigas que hoje em dia não existem mais, poucas estão tão seguramente extintas quanto a dos entregadores de gelo – os famosos “homem-de-gelo” e “mulheres-de-gelo”, que durante o período entre o século XIX e meados do século XX entregavam grandes blocos de gelo diariamente para “alimentar” refrigeradores em casas e estabelecimentos comerciais. Tal profissão existia, é claro, numa época em que as geladeiras e freezers ainda não eram tão populares quanto atualmente, mas teve papel importante no crescimento de mercados e indústrias diversas no período de industrialização e modernização recente.
Entregador em Houston, no Texas, em 1928 © Story Sloane Collection.
O que seria, afinal, da indústria alimentícia, dos supermercados, dos bares e restaurantes, desde então e até os anos 1950, por exemplo, sem o trabalho desses entregadores – e sem os grandes blocos de gelo que mantinham e conservavam alimentos e produtos em geral? Açougues, mercados, indústrias de frutas e vegetais puderam ser transformadas a partir da refrigeração – e a própria popularização de tal ofício impulsionou a invenção das geladeiras e refrigeradores elétricos.
A entrega de gelo era base de diversas industrias © Getty Images
Era preciso pressa e habilidade para a entrega reduzir o desperdício
-Gadget movido a pilhas gela bebidas em apenas 60 segundos
Usar gelo em casa, para bebidas e alimentos, era sinal de status e riqueza na época, e o transporte de grandes quantidades de gelo das geleiras para as grandes cidades era complexo e de imenso e evidente desperdício. Como demonstra matéria original no site Messy Nessy e que trouxe as fotos que ilustram a presente matéria, a popularidade e importância da indústria do gelo e do trabalho de tais homens e mulheres era tão grande, que a venda nos EUA empregava cerca de 90 mil pessoas no final do século XIX.
Garotas trabalhando na entrega nos anos 20
No período da guerra as mulheres dominaram o serviço de entregas © Getty Images
-A68: o derretimento do que já foi o maior iceberg do mundo
À época, por exemplo, a Noruega exportava mais de 910 milhões de quilos de gelo por ano, em contagem regressiva que se acelerava enquanto os sistemas de refrigeração elétricos eram desenvolvidos. Com o imenso sucesso das geladeiras e freezers em todo o mundo, tal indústria começou a desaparecer – e hoje pouco resta das casas de gelo, armazéns e de toda essa outrora gigantesca indústria: mas o prazer de gelar um copo de água ou suco com cubos de gelo permanece, ao alcance de nossas mãos.
Os grandes blocos de gelo causavam o interesse das crianças nas entregas
As casas de gelo armazenavam e também vendiam os blocos
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