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Uma equipe de astrônomos ligados à Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, detectou atividades no gigantesco cometa C/2014 UN271, também conhecido como Bernardinelli-Bernstein, em um registro que de dimensões possivelmente inéditas. A observação de uma coma, ou zona de gás e poeira, ao redor do megacometa pode anotar não somente uma massa mil vezes maior que as dimensões típicas desse tipo de objeto do sistema solar: pode se tratar do maior cometa já encontrado em todos os tempos.
O registro do megacometa em imagem do observatório © LCO/reprodução
-Fotógrafo capta imagens de cometa raro que só aparece a cada 6,8 mil anos
A descoberta se deu a partir da monitoração de imagens captadas pelo Observatório Las Cumbres (LCO), uma rede de telescópios espalhados pelo mundo – a determinada observação se deu sobre imagens oriundas do observatório sul-africano, disponibilizadas à meia-noite do dia 23 de junho. Curiosamente, os cientistas neozelandeses contaram com o fuso-horário para “assinar” a descoberta, já que no momento da disponibilização das imagens era dia no país, enquanto nos outros pontos de monitoração do LCO, também espalhados pelo mundo, era noite.
Representação artística do Bernardinelli-Bernstein, maior cometa já registrado © NOIRLab/NSF/AURA
-Cometa verde com cauda de 17 milhões de quilômetros poderá ser visto a olho nu
A estimativa é de que o cometa Bernardinelli-Bernstein tenha mais de 100 km de diâmetro, cerca de três vezes o tamanho do maior cometa até aqui registrado, o Hale-Bopp, descoberto em 1995. A localização do objeto, descoberto muito depois de Saturno a cerca de 19 unidades astronômicas (UA) do Sol, sugere que infelizmente o cometa permanecerá invisível em nosso céu, e somente como uma imagem captada por telescópio – uma UA equivale à distância da Terra até o Sol, ou cerca de 150 milhões de quilômetros. Segundo os astrônomos, o gigantesco cometa se aproximará especialmente do Sol em janeiro de 2031, mas continuará além de Saturno.
Diagrama mostrando o caminho do megacometa pelo sistema solar © NASA
-A história do primeiro cometa ‘alienígena’ identificado no sistema solar
“A primeira imagem mostrou o cometa obscurecido por uma sequência de satélites, e meu coração quase parou – em seguida as outras imagens estavam claras e, caramba, lá estava, definitivamente um lindo pequeno ponto difuso, nada nítido como suas estrelas vizinhas”, comentou em nota a Dra. Michele Bannister, da Universidade de Canterbury, que percebeu o C/2014 UN271 a partir de uma espécie de “espuma” surgindo em tal distância. Segundo a nota, os astrônomos agora terão muito tempo para observar o cometa, e se preparar para a especial aproximação que ocorrerá em uma década – bem como seguir utilizando o LCO para monitorar outros corpos e confirmar a incrível descoberta sobre esse que pode se confirmar como o maior cometa já registrado.
O South African Astronomical Observatory (SAAO), observatório sul-africano onde a imagem foi primeiro capturada © Wikimedia Commons
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