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A amizade do italiano Gianmarco Tamberi e do catariano Mutaz Barshim vai ficar marcada na história dos Jogos Olímpicos. Os dois protagonizaram um dos momentos mais lindos da Olimpíada de Tóquio ao dividirem a medalha de ouro no salto em altura.
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O italiano Gianmarco Tamberi e o catariano Mutaz Barshim: duas medalhas de ouro no salto em altura.
Os dois conseguiram concluir seus pulos com êxito, até que um oficial dos Jogos disse que os dois poderiam fazer uma rodada desempate pelo ouro. Até que Mutaz sugeriu: e se os dois recebessem a medalha tão disputada? O representante dos Jogos concordou e, pela primeira vez em 113 anos, uma prova de atletismo terminou empatada.
“Eu ainda não acredito que isso aconteceu. Dividir essa medalha com um amigo é ainda mais maravilhoso. É simplesmente mágico”, celebrou Tamberi, de 29 anos. “Eu ainda não acredito que isso aconteceu. Ele (Mutaz) é um dos meus melhores amigos, não só na pista de atletismo como fora dela. Nós sempre estamos juntos“, contou.
A história da amizade dos dois vem de longa data. Antes da Olimpíada do Rio, em 2016, Tamberi estava em sua melhor forma, até que o rompimento de um ligamento em seu tornozelo esquerdo o deixou de fora da competição. No caminho para Tóquio, o italiano precisou de cada dia de preparação para voltar ao ponto que estava antes da lesão.
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Cerimônia de premiação foi embalada por dois hinos nacionais: do Catar e da Itália.
Logo que retornou às competições, em 2017, Tamberi não alcançou as marcas necessárias e ficou extremamente frustrado. Ele se trancou em seu quarto de hotel e não queria conversar com ninguém.
“No dia seguinte, Mutaz começou a bater na minha porta e disse que não sairia dali até eu atender. Primeiro eu só queria que ele fosse embora, mas ele continuou ali e ficou gritando: ‘Gimbo! Gimbo! Por favor, eu quero falar com você!’. Então eu deixei”, relembra o atleta italiano em entrevista à revista “Spikes”.
“Nós conversamos e eu chorei. Ele tentou me acalmar e me disse o que ele queria dizer: ‘Não tente apressar as coisas. Você teve uma lesão séria, você já está de volta à Diamond League, ninguém esperava por isso! Mas agora você precisa ir no seu tempo, não exija muito de você antes da hora. Espere e veja o que acontece’”, aconselhou Mutaz.
O momento em que a organização confirmou as duas medalhas de ouro para Barshim e Tamberi.
No ano seguinte, o jogo se inverteu e foi Tamberi que teve que ajudar Mutaz, que sofreu uma lesão muito parecida com a dele.
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Com uma história tão bonita, eles sabiam exatamente o que fazer quando o oficial perguntou se eles gostariam de desempatar pulando e Mutaz sugeriu pelas duas medalhas de ouro.
“Eu olhei para ele (Tamberi), ele olhou para mim e nós sabíamos. Nós apenas olhamos um para o ouro e nós sabemos, é assim que funciona”, disse Mutaz.
“Nenhum de nós queria tirar essa imensa alegria do outro, nós nem cogitamos isso. Apenas nos olhamos e sabíamos que queríamos dividir o ouro. Na verdade, várias vezes antes disso nós chegamos a brincar: ‘imagina se pudermos dividir o ouro em Tóquio?’”, contou.
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