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O presidente Jair Bolsonaro realmente aparenta que irá cumprir uma promessa de campanha: a de não demarcar mais terras indígenas. Ele será o primeiro presidente desde a redemocratização capaz de bloquear os processos de demarcação das TIs, algo essencial para a manutenção da vida dos povos nativos do nosso país.
Enquanto os povos indígenas realizam a maior manifestação da história em defesa de suas terras contra a tese do marco temporal que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal em breve, Bolsonaro afirma que eles ‘vivem de esmola’.
“Questão do índio dei uma entrevista agora, eles são massa de manobra, são usados. Do MST também, a maioria é usada. São pessoas que vivem de esmolas e de mentiras da esquerda”, disse. Mas essa não é a primeira fala racista de Bolsonaro contra os nativos.
Bolsonaro tenta ofensiva contra povos indígenas; sua intenção é acabar com as reservas para extração mineral
Em sua trajetória política, o presidente sempre manteve uma retórica extremamente violenta contra os indígenas. Em 1998, Jair Bolsonaro chegou a dizer “pena que a cavalaria brasileira não tenha sido tão eficiente quanto a americana, que exterminou os índios”.
– Tenente do exército e coordenador da Funai, militar sugere ‘meter fogo’ em indígenas isolados
O presidente costuma se apropriar de símbolos indígenas; são diversas imagens do ex-militar utilizando cocares e outros objetos importantes dentro da cultura de alguns povos nativos. Mas sua visão sobre essas pessoas pode ser bem exemplificada nesse vídeo de julho, em que o chefe do executivo ‘imita’ indígena:
Mas não é só isso. O ódio de Bolsonaro pelos indígenas está justamente na questão das terras. Criado em Eldorado, uma cidade no sul do estado de São Paulo rodeada por terras demarcadas para os povos nativos e para quilombolas, o presidente nutre ódio pela prática da demarcação:
“Não tem terra indígena onde não têm minerais. Ouro, estanho e magnésio estão nessas terras, especialmente na Amazônia, a área mais rica do mundo. Não entro nessa balela de defender terra pra índio”, disse, em 2015. Ele chegou a dizer que iria armar ruralistas para acabar com a reserva Raposa Serra do Sol, onde mais de 19 mil indígenas vivem. “Em 2019 vamos desmarcar [a reserva indígena] Raposa Serra do Sol. Vamos dar fuzil e armas a todos os fazendeiros”, disse
Mas o desapreço do presidente pelos indígenas não está somente na questão fundiária que circunda a vida desses povos. Em 2020, Bolsonaro disse que “com toda a certeza, o índio mudou, tá evoluindo. Cada vez mais o índio é um ser humano igual a nós”. Em 2015, chegou a dizer que os povos nativos não têm cultura. “Os índios não falam nossa língua, não têm dinheiro, não têm cultura. São povos nativos. Como eles conseguem ter 13% do território nacional?”.
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