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A Forbes anunciou que 42 brasileiros se tornaram bilionários no ano de 2021. O número espanta na mesma medida em que o nosso país chegou no recorde da extrema pobreza nesse ano: são mais de 14,5 milhões de famílias vivendo com menos de R$ 150 por mês. Esse é o recorde histórico registrado no país desde a criação do CadÚnico, o Cadastro Único Para Programas Sociais, em 2008.
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Extrema pobreza cresce em um país sem emprego e sem comida, mas repleto de bilionários
Com uma taxa de inflação que galopa a quase 7% no ano para todos os preços, segundo o Conselho Monetário Nacional, e com um aumento registrado de 22% entre agosto de 2020 e 2021 quando falamos apenas dos produtos da cesta básica, essenciais para a segurança alimentar da população brasileira. O IGPM, outro índice da inflação desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, mostra um crescimento de 31,12% nos preços nos últimos 12 meses.
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Alguns especialistas apontavam que o auxílio emergencial de R$ 600 dado no ano passado poderia explicar a alta nos preços, mas quase 9 meses depois do fim do benefício e com sua redução substancial em valor e em famílias beneficiadas, a comida no mercado continua cara.
Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, 19 milhões de brasileiros estão passando fome no ano de 2020.
A desigualdade social também vêm à cavalo: o coeficiente Gini, que estabelece a desigualdade nos países do mundo, alcançou o maior número desde 2012: 0,637. É o pico da desigualdade em nossa história.
Entre 2018 e 2021, o patrimônio dos bilionários brasileiros aumentou 62%: era estimado em US$ 179 bilhões e agora são US$ 291,1 bilhões.
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E o que justifica tamanha desigualdade? Além do aumento do dólar e falta de políticas econômicas para a contenção da inflação, também é posto em questão a questão do desemprego no país: “A situação atual do mercado de trabalho explica parte desse crescimento: são 14 milhões de desempregados, 6 milhões de desalentados [trabalhadores que desistiram de procurar emprego] e mais 7 milhões de subocupados, num total de 27 milhões de brasileiros sem renda ou com renda parcial do trabalho. Esse conjunto tem quase o mesmo número das famílias inscritas no CadÚnico [29,6 milhões]”, diz Cícero Péricles de Carvalho, professor de economia popular da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) ao UOL.
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Nos EUA, fenômeno parecido ocorreu: foram mais bilionários e os bilionários também ficaram mais ricos, mas o percentual de pobreza no país cresceu, com mais de 8 milhões de americanos entrando na linha da pobreza entre 2020 e 2021.
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