Ciência

Ciência do amor: pesquisadores encontram casal de esqueletos abraçado há 1.500 anos

27 • 08 • 2021 às 16:22
Atualizada em 28 • 08 • 2021 às 13:49
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O amor preservado na história: arqueólogos descobriram um casal abraçado há mais de 1500 anos nas profundezas da China. Um estudo publicado no International Journal of Osteoarcheology revelou a descoberta do túmulo de dois jovens – um homem e uma mulher – que foram enterrados abraçados.

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Casal enterrado abraçado na China foi descoberto por cientistas; túmulo tem mais de 1500 anos

O principal autor do estudo, Qian Wang, que é professor associado no departamento de Ciências Biomédicas na faculdade de Odontologia da universidade Texas A&M, afirmou que esse se trata do primeiro túmulo encontrado no mundo com essa disposição de corpos. Era comum que casais fossem enterrados juntos na Antiguidade, mas abraçados? Para ele, essa é uma importante descoberta.

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“Essa é uma sepultura excepcionalmente bem preservada. A preservação depende de muitos fatores, como o formato do jazigo e condições do ambiente. Este é o primeiro sepultamento de um casal em um abraço encontrado em qualquer lugar a qualquer momento na China, e o primeiro a ser descrito cientificamente no mundo”, afirma Wang ao G1.

Segundo o pesquisador, o túmulo é provavelmente de um casal apaixonado. “Nessa época, a China era bastante liberal —havia tanto casamentos livres (em que homens escolhiam mulheres ou mulheres escolhiam homens) como casamentos arranjados”, disse Wang ao G1.

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Os pesquisadores acreditam que a mulher teria se sacrificado para morrer junto do marido. Como não há evidências de violência e o corpo do homem está em estado maior de deterioramento, os pesquisadores trouxeram essa hipótese, mas nada é confirmada. “Essa é uma demonstração de amor que nos oferece uma reflexão sobre amor, vida, morte e a vida após a morte”, disse o pesquisador ao LiveScience.

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Fotos: Qian Wang


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