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Um estudo publicado na revista científica Science Advances mostrou que existe uma conexão temporal entre aumento de casos e mortes por covid-19 e incêndios florestais. Segundo os pesquisadores, a incidência de partículas de fumaça na atmosfera intensificou casos graves do novo coronavírus e levou ao aumento de internações nos três estados observados, que foram o Oregon, a Califórnia e Washington, todos na costa oeste da América do Norte.
Concentração de partículas oriundas de queimadas aumentou casos graves de covid-19
Um dos autores do estudo, Kevin Josey, que é pós-doutor na Universidade de Saúde Pública de Harvard, disse que os resultados não foram uma surpresa, mas as consequências dele podem ser surpreendentes. “Como cientistas, o resultado não nos surpreendeu de maneira alguma. Mas como seres humanos, vemos que isso pode causar um grande impacto”, contou.
A pesquisa mostrou que entre 15 de março e 16 de dezembro, mortes por covid-19 aumentaram 8,4% durante semanas onde queimadas aconteciam. Os casos aumentaram 11,7%. Em alguns condados, a relação foi ainda maior. Em Whitman County, Washington e San Bernardino os picos de internação ocorreram nas mesmas semanas em que esses locais foram atingidos por incêndios de grandes proporções.
“O mundo está em uma pandemia há mais de um ano. A distribuição de vacinas está reduzindo as transmissões de covid-19 ao redor do planeta. Ainda que as expectativas e modelos variem, é senso comum que a covid-19 veio para ficar. Nesse estudo, identificamos que os altos níveis de partículas 2,5 podem ser um fator chave para a gravidade dessa doença”, conclui o estudo.
Em condados da Califórnia, do Oregon e de Washington, queimadas pioraram a covid-19
Os resultados não são necessariamente novos. A Fiocruz já anunciava que regiões afetadas por queimadas eram duplamente afetadas durante a pandemia, com uma superlotação em hospitais causada pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) oriunda da covid-19 e das partículas de fumaça.
– Fumaça de queimadas gerou quase R$ 1 bi de gastos com internações para estados amazônicos
“Mesmo que não haja a infecção pelo vírus Sars-CoV-2, as pessoas afetadas pela fumaça derivada de queimadas poderão enfrentar sérios problemas de diagnóstico e atendimento na rede de saúde, que já se encontra comprometida com a atenção aos doentes graves de Covid-19, principalmente em leitos hospitalares (…). O esperado aumento na incidência de doenças cardiovasculares e respiratórias, principalmente em grupos mais vulneráveis como crianças e idosos, em virtude das queimadas, tende a intensificar a demanda por serviços de saúde dessas regiões”, afirmava nota técnica da Fiocruz
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