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A Justiça do Trabalho ordenou que a XP Investimentos e sua assessoria digital em Porto Alegre, a Ável, explicassem a falta de diversidade de seus quadros após a representante gaúcha publicar uma foto de seu quadro de funcionários. A imagem chamava a atenção por, em meio a mais de 100 pessoas, nenhum negro estar presente na imagem.
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Foto de funcionários de empresa de investimento causou repercussão negativa; agora, ação civil pública busca reparar danos causados pela falta de diversidade dentro de assessoria digital da XP Investimentos
A falta de diversidade – e com uma massa de homens brancos e pouquíssimas mulheres – gerou críticas nas redes sociais e, agora, um processo movido por ONGs e entidades da sociedade civil exige que as empresas se expliquem, paguem uma multa pela ausência de negros em seu corpo de funcionários e instaurem uma política de diversidade urgente.
A ação é movida pela Educafro, pelo Centro Santo Dias de Direitos Humanos e pelo Visibilidade Feminina. As entidades exigem indenização de R$ 10 milhões por dano social e moral coletivo. Esses recursos seriam redirecionados para promover a diversidade.
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O processo exige que a Ável e a XP garantam a mesma proporção de brancos, negros, indígenas, mulheres e indígenas em seu corpo de funcionários, bem como a implantação de cotas para pessoas com deficiência e idosos, além da implantação de novos membros nos respectivos conselhos diretores que representem essas minorias.
Como a juíza aceitou o processo, as empresas serão notificadas e deverão se justificar perante aos juízes sobre o caso. “A juíza poderia entender que não era competência da Justiça do Trabalho ou que não cabe ação coletiva. Mas ela aceitou o processo, e isso foi um passo importantíssimo”, diz Márlon Reis, advogado das entidades, ao UOL.
“Uma empresa está submetida, constitucionalmente, ao dever de observar a diversidade. Ninguém pode mudar uma empresa com base em critérios que ignorem a diversidade racial. Isso está na Constituição, tanto de maneira mais principiológica, no artigo 192, como de maneira expressa, no artigo sétimo, inciso 30”, completou.
Segundo o advogado, a expectativa é que o processo gere uma conciliação entre as entidades e as empresas, resultando em uma tentativa harmônica de reparação da falta de diversidade entre os envolvidos nessa ação civil pública.
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A XP afirmou em nota que reforça “o compromisso da companhia com a diversidade e inclusão sempre estabeleceu metas internas para aumentar a contratação, em todos os cargos, de pessoas negras, mulheres, LGBTQIA+ e PCDs. Além disso, a XP conta com o suporte de consultores externos e coletivos de trabalhadores e atua, incansavelmente, para ser cada vez mais um agente de mudança da sociedade e do mercado financeiro”.
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