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Cientistas estadunidenses descobriram um fóssil de um caranguejo com 310 milhões de anos. O artefato do período paleozoico descoberto na região de Mazon Creek, em Illinois, conservava de maneira perfeita o cérebro do crustáceo.
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Na figura A, a totalidade do fóssil é mostrada. Na figura B, em destaque, está o cérebro desse crustáceo. Na figura C, há uma representação gráfica do sistema nervoso central do carenguejo-ferradura
Fósseis dos caranguejos-ferradura são bastante comuns; esses animais acabam facilmente sendo fossilizados, especialmente em locais como Mazon Creek. Geralmente, os espécimes são encontrados em siderita, um composto de ferro e carbono que fossiliza com facilidades os animais.
Entretanto, a grande descoberta se dá não pelo caranguejo encontrado, mas pelo tecido macio de seu cérebro, perfeitamente conservado no meio das rochas.
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“Tecidos macios como os que compõe o cérebro costumam se desintegrar de forma bastante rápida”, afirma Russell Bicknell, um dos autores do estudo, professor de paleontologia na Universidade da Nova Inglaterra, ao LiveScience. “Para que eles sejam preservados, é necessário que existam condições geológicas e climáticas apropriadas, e elas são bastante raras”, completa.
A descoberta quebra uma ideia de Charles Darwin. O biólogo britânico que fundou a teoria da evolução em ‘A Origem das Espécies’ afirmava que tecidos macios não poderiam se manter conservados em fósseis. “Parece que, afinal de contas, Charles Darwin não precisava ter sido tão pessimista em relação ao registro fóssil”, afirmam os pesquisadores no estudo.
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Agora, os pesquisadores estão analisando como era o sistema nervoso do crustáceo e, segundo mostram as análises preliminares, não foram observadas grandes mudanças entre o cérebro desse espécime em comparação com os atuais caranguejos-ferradura. O estudo foi publicado na última edição da Geology e já passou pela revisão de pares.
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