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Jorge Amado e Zélia Gattai são um dos mais simbólicos casais da história da literatura brasileiro. Hoje o Brasil relembra a obra do autor, que morreu há precisos vinte anos. E se você tiver um tempo, vamos te dar uma dica turística para quem gosta do trabalho de Amado e de Gattai: a Casa do Rio Vermelho, residência de anos do casal, que hoje é um museu em Salvador.
Aberto à visitação desde 2016, o espaço em que o casal viveu por mais de 50 anos se tornou um símbolo da literatura brasileira e é essencial para quem deseja conhecer mais sobre ambos os escritores.
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Jorge Amado e Zélia Gattai são dois ícones da história da literatura brasileira
Foi sob o nome ‘A Casa Do Rio Vermelho’ que Zélia Gattai publicou, em 2002, um ano após a morte de Jorge Amado, as memórias do casal naquele espaço. O espaço foi revitalizado e aberto para visitantes a partir de 2016.
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No museu da Casa do Rio Vermelho, os visitantes têm acesso a mais de 30 horas de conteúdo sobre a obra e vida de Zélia Gattai e Jorge Amado, além de contar com documentos, relatos e histórias sobre o espaço que abrigou o casal por anos.
Na Rua Alagoinha, número 33, a casa de mais de 2 mil metros quadrados abriga memórias incríveis dessas figuras cruciais para a compreensão da história moderna do Brasil e da nossa literatura.
Entrada da Casa do Rio Vermelho; jardim do local foi onde as cinzas de Zélia Gattai e Jorge Amado foram depositadas
“Casa é o lugar que a gente faz o nosso ninho, a gente pega o imóvel e transforma ele em um lar. E minha vó, a Zélia, é um grande exemplo de pessoa que transforma o lugar em lar”, afirma Maria João, neta de Jorge Amado e Zélia Gattai, ao G1.
O espaço recebeu foi comprado pelo casal em 1960 com dinheiro da venda dos direitos de “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, para a MGM. O local se tornou um ponto de referência para a cultura brasileira, e foi visitada por figuras como Glauber Rocha, Pablo Neruda, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Jack Nicholson, Sartre e Simone de Beauvoir, de acordo com o site oficial.
Amor do casal se tornou símbolo na literatura brasileira
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“Posso dizer até que [a casa] é um templo do amor de Zélia e de Jorge. Aqui a gente tem a coleção de arte popular, onde a gente tem diversas peças, e as peças contam histórias da vida deles e hoje fazem parte do acervo da casa. E a gente pode ver que a Zélia era uma mulher que tinha muitas artes. Era uma mulher que além de escrever e fotografar, que são as facetas que as pessoas mais conhecem, tricotava, crochetava, cozinhava muito bem, falava cinco idiomas. A gente vê que era uma mulher que fazia da casa seu local de trabalho e seu ninho”, completa Maria João.
A ‘Casa do Rio Vermelho’ está aberta de terça à domingo, das 10h às 18h. O ingresso custa R$ 20 e há meia entrada para maiores de 60 anos e estudantes. Às quartas, a entrada é gratuita.
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