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A enfermeira Chelsea Jovanovich tinha apenas 15 anos quando descobriu que sofria de uma síndrome que impediu seu útero de se desenvolver corretamente e que, por isso, não poderia engravidar. Chelsea atravessou anos de tentativas ao lado do marido, Jake e, aos 33 anos e quando estava em vias de desistir do método biológico, ela decidiu tentar uma solução experimental, porém revolucionária. Ao se submeter a um transplante de útero, ela não só ganhou um órgão novo, como uma criança gerada em seu ventre, e uma amiga para a vida toda: Cheryl Urban, a mulher que doou o próprio útero para Chelsea.
Cheryl e Chelsea, enfim reunidas – e unidas para sempre pelo útero doado © Cheryl Urban
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O transplante aconteceu através de um programa na Penn Medicine, hospital ligado a Universidade da Pensilvânia, na cidade da Filadélfia, nos EUA, em uma cirurgia de 12 horas de duração. Chelsea e o marido se mudaram para a cidade no início de 2020 a fim de participarem do programa: poucos dias depois, em fevereiro do ano passado, o procedimento foi enfim realizado; oito meses depois, o na segunda tentativa de implantar os embriões, a gravidez enfim se deu, em outubro do ano passado.
As duas se conheceram quando Chelsea estava em vias de parir © Penn Medicine
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Quando, em maio de 2021, o pequeno e tão desejado Telden, filho do casal, enfim nasceu, Cheryl estava presente na maternidade – já como uma parte especial daquela família que crescia também por conta de sua generosidade e seu gesto. Aos 42 anos e mãe de dois filhos, quando ela soube que o programa da universidade procurava doadoras saudáveis ela entendeu que essa seria sua forma de melhorar a vida de alguém – e decidiu doar o próprio útero. “Tive duas gestações ótimas. Gostei da gravidez. Gostei da sensação de ter meus próprios filhos. Então, só queria poder dar isso a outra pessoa. E estou muito feliz por ter feito isso”, afirmou.
O procedimento foi um sucesso e permite que ela tenha outros filhos © Penn Medicine
“Ela é meu anjo. Sem ela eu não teria minha família”, afirmou Chelsea, em perpétua gratidão e felicidade por sua família ter ganhado não somente a chegada de seu filho, mas também de Cheryl. Apesar de se tratar de um procedimento novo, experimental e ainda em processo de estudo – somente cerca de 50 cirurgias do tipo foram realizadas no mundo – o transplante de útero é uma novidade promissora para os casos adequados. O procedimento pode ser realizado nos casos em que a paciente possui ovários e óvulos saudáveis, mas tiveram o útero afetado: nesses casos, segundo pesquisas, o sucesso da cirurgia é bastante alto – e agora Chelsea já pode pensar em uma nova gestação: no segundo filho.
O pequeno Telden, nascido a partir do transplante © Chelsea Jovanovich
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