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Nessa semana o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ao canal Terça Livre, investigado no inquérito das fake news do STF, que é contra o uso obrigatório de máscaras durante a pandemia de covid-19.
Marcelo Queiroga criticou o uso obrigatório de máscaras contra a covid-19
“Somos contra essa obrigatoriedade [do uso de máscaras]. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização”, afirmou Queiroga.
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Entretanto, a média de mortes no Brasil continua acima de 800 óbitos por dia nas últimas semanas. A pandemia ainda não acabou e, até lá, é importante continuar usando máscaras. Listamos aqui 5 motivos para continuar usando as máscaras de proteção contra a covid-19.
Vacinação acelerou no Brasil nas últimas semanas, mas índice de brasileiros vacinados com a segunda dose ainda é baixo em comparação ao resto do mundo
Ainda que os números da pandemia estejam caindo graças à vacinação no país, eles continuam altos. Somente 24,2% dos brasileiros estão vacinados com as duas doses e, até que a vacinação esteja completa, precisamos continuar nos protegendo.
Coronavac tem eficácia de quase 80% contra casos moderados, mas vacinas nunca são 100% e podem falhar
Nessa semana, a pequeníssima bolha anti-vacina entrou em parafuso por conta do falecimento de Tarcísio Meira por covid-19. O ator, que tinha muitas comorbidades e mais de 80 anos de idade, acabou caindo no reduzido grupo de pessoas que têm a covid-19 em sua forma grave mesmo vacinadas com duas doses.
Países com ampla vacinação como Israel e Reino Unido ainda verificam algumas mortes (pouquíssimas!) e a melhor forma de se proteger junto da vacina é com a utilização de máscaras – cobrindo nariz e boca.
Crianças estatisticamente apresentam poucos sintomas de covid-19 e podem transmitir o vírus se estiverem sem máscara
As vacinas ajudam a fazer com que os sintomas da covid-19 sejam levíssimos ou inexistentes. Além disso, mesmo entre não vacinados, praticamente um a cada quatro pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas. Essas pessoas continuam infectando e transmitindo a doença. Por isso, é importante continuar usando máscaras, especialmente enquanto a maior parte da população não está totalmente vacinada.
O Brasil registrou uma queda consecutiva nos casos de gripe em 2020 e 2021. O vírus influenza teve sua taxa de transmissão reduzida por conta do isolamento social e pelo uso de máscaras.
Poluição atmosférica ainda é um problema grave nas grandes cidades e máscaras são importantes para reduzir inalação de partículas
“Todos [os vírus] se transmitem por gotículas, mas quando o hospedeiro tem um comportamento que implica o uso de máscara e cumpre as regras de distanciamento, o vírus não se consegue disseminar na população”, explica o virologista Pedro Simas, do Instituto de Medicina Molecular de Portugal, ao jornal Expresso.
Além disso, as máscaras conseguem filtrar uma grande quantidade de partículas PM 2,5, que acentuam a gravidade da covid-19 e de problemas respiratórios a curto, médio e longo prazo.
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“Quando falamos de poluição atmosféricas, as máscaras oferecem proteção. As máscaras N95 e KN95 protegem de praticamente todas as partículas, incluindo as menores. Agora, quando pensamos em máscaras cirúrgicas ou de pano, elas tem um efeito menor, de cerca de 30% na filtragem. Elas são melhores do que nada”, explica Richard Peltier, professor da saúde pública e eambiental na Universidade Amherst de Massachussetts.
Quando falamos da covid-19, pensamos nos casos mais graves da doença, que são os responsáveis pelos óbitos. Além das vacinas, capazes de reduzir o número de casos graves, máscaras também podem cumprir essa função.
Máscaras e vacinas são as nossas principais ferramentas na luta contra a pandemia
Um estudo do NHI (Instituto Nacional de Saúde) dos EUA mostrou que as máscaras reduzem a gravidade das infecções por covid por evitar a inalação de aerossóis (forma de contaminação que usualmente leva a casos mais graves) e por reduzir a carga viral dessas inalações.
Leia mais: Nos EUA, 99% de mortes por covid são de pessoas que não se vacinaram
“Quando inalamos as partículas carregadas de vírus, elas se depositam em diferentes regiões do sistema respiratório. Os aerossóis maiores (de 5-10 micrômetros), se depositam na parte superior da garganta, nariz e traqueia. Os de tamanho médio (de 1-5 μm), se depositam nos brônquios e pequenas vias aéreas. E os aerossóis realmente pequenos (menores que 1 μm) podem penetrar até os alvéolos”, explica o pesquisador Leonardo Rovatti de Oliveira, ao Yahoo. Quando chega diretamente aos alvéolos, o vírus acaba sendo mais grave e colapsando de forma mais rápida o sistema respiratório do paciente.
“As máscaras diminuem muito a carga viral inalada ou exalada ao ambiente. Por isso, se for contaminado e exposto a uma menor carga viral, o quadro de infecção consequentemente pode ser mais leve”, conclui.
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