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Mary Shelley foi a grande mente por contra de Frankenstein; autora publicou obra de forma anônima para não enfrentar o machismo do mundo literário britânico
O ‘House of Frankenstein’ ou ‘Casa de Frankenstein’ é o primeiro museu dedicado ao trabalho de Mary Shelley. O local fica na residência onde Shelley morou por anos que, coincidentemente, fica duas casas ao lado da antiga casa de Jane Austen, que também morou na Gay Street.
Shelley era filha de Mary Wollstonecraft, uma proeminente pensadora da política que combateu os ideias anti-revolucionários de Edmund Burke e fez o pioneiro ‘Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher’, um dos mais importantes trabalhos para o feminismo na história. O pai de Mary Shelley era William Godwin, filósofo utilitarista.
– As mortes desses escritores consagrados foram mais surreais que a própria ficção que criaram
Bath era uma cidade relativamente pacata em comparação às emergentes cidades industriais britânicas. Shelley morou por ali acompanhando seu esposo, Percy, um poeta romântico. O local foi residência do casal até a publicação da obra, que foi editada sem o nome da autora por conta do machismo na Europa do século 18. Mas o anonimato não pôde ser mantido por muito tempo.
“Frankenstein é o trabalho mais maravilhoso escrito em vinte anos que eu tenha ouvido falar. Você está agora com vinte e cinco. E, felizmente, tem seguido um caminho de leitura, e cultivado sua mente de forma admirável de modo a torná-la uma grande e bem sucedida autora. Se você não pode ser independente, quem deve ser?”, afirma William Godwin, pai de Mary Shelley, sobre a incrível obra, que finalmente ganharia os seus créditos devidos em 1823.
A House Of Frankenstein é o primeiro local em homenagem à obra de Mary Wollstonecraft Shelley
“Quando soube que Shelley escreveu Frankenstein aqui, comecei a realmente me interessar por esse local. Quanto mais lia sobre Mary, mais eu percebia que ela era uma pessoa extraordinária, uma visionária que é pouco celebrada em Bath ou em qualuqer outro lugar do Reino Unido”, explica Chris Harris, responsável pelo museu, ao The Guardian.
Confira as redes sociais do local:
“Ela é uma das mais importantes figuras da literatura inglesa. Frankenstein está sempre na lista dos livros mais importantes da história. Mas, pro algum motivo, não há nada por aqui”, continuou.
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Hoje, a casa é uma espécie de devoção à cultura pop e ao Frankenstein. O museu está recheado de referências às adaptações do livro em Hollywood – e não foram poucas – e se mistura com a história da autora. Se estiver de passagem por Bath, vale a visita, hein?
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