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Fãs de esportes, acabou a espera. Depois do fim das Olimpíadas de Tóquio, chegou a hora de torcer pelos atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos. A delegação brasileira é composta por 260 atletas, sendo 164 homens e 96 mulheres, e tem no atletismo e na natação o seu maior número de representantes.
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A mascote Someity e o símbolo dos Jogos Paralímpicos. (Foto: Getty Images)
Os Jogos Paralímpicos começam no dia 24 de agosto, com cerimônia de abertura marcada para às 8h (horário de Brasília), no Estádio Nacional do Japão, em Tóquio. A jogadora de bocha Evelyn de Oliveira e o velocista Petrúcio Ferreira serão os porta-bandeiras do Brasil. Entre as 22 modalidades, a delegação do Brasil só não irá competir no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) espera terminar a competição entre os dez melhores países no ranking geral. Nos Jogos do Rio, em 2016, os atletas paralímpicos conseguiram seu melhor resultado em medalhas. Ao todo, foram 72 medalhas: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. Mas coube aos Jogos de Londres a melhor colocação no quadro de medalhas, em sétimo.
O atleta Claudiney Batista, em foto da Rio 2016. (Foto: Marco Antonio Dias/CPB)
Claudiney Batista é um dos nomes fortes do atletismo brasileiro. Aos 42 anos, ele traz na bagagem uma medalha de ouro no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos de 2016 e uma de medalha de prata no lançamento de dados nos Jogos de Londres, em 2012.
Com 25 anos, Daniel Tavares é outro nome para ficar de olho. Tricampeão mundial nos 400m, ele também levou o ouro na mesma modalidade na Rio 2016. Fiquem de olho também em Fábio Bordignon, que foi prata nos 100m e nos 200m na Olimpíada passada.
Entre as mulheres, Izabela Campos é esperança de medalhas no lançamento de disco, modalidade em que levou o bronze no Rio.
A seleção brasileira de goalball chega a Tóquio com uma equipe que mistura experiência e a vontade das estreantes. Depois do quarto lugar na Rio 2016, o time vem para a disputa de olho no pódio!
Entre as seis convocadas, quatro nunca estiveram em uma Paralimpíada: Jéssica, Moniza, Gaby e Kátia. Carol Duarte e Victoria Amorim completam a equipe.
“Estou bem tranquila, só com um friozinho na barriga que é normal a qualquer atleta. Mas estou tranquila até porque temos do nosso lado a Carol e a Vic com mais experiência e elas nos dão força, dicas, contam suas histórias e isso nos dá um gás. Elas transmitem muita energia positiva“, contou Moniza, em entrevista à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
Moniza arremessa uma bola durante o treino de goalball. (Foto: Ale Cabral/CPB)
Já o futebol de 5 quer conquistar o pentacampeonato para o Brasil. O primeiro jogo da seleção será contra o Japão. O grupo A conta ainda com França e China. Já o grupo B tem Argentina, Marrocos, Espanha e Tailândia. Os dois melhores de cada lado se enfrentam em duas semifinais.
No retrospecto, o Brasil disputou 22 partidas em Paralimpíadas. Ao todo, foram 17 vitórias, cinco empates e nenhuma derrota. Quer mais ou tá bom? (Queremos mais, queremos o penta!)
O maior medalhista paralímpico do Brasil, o nadador Daniel Dias, vai competir em sua quarta Paralimpíada para tentar aumentar ainda mais os números que tem.
Daniel Dias é o atleta brasileiro mais premiado em Paralimpíadas. (Foto: Washington Alves/CPB)
O atleta possui 24 medalhas em edições dos jogos, sendo 14 de ouro, conquistadas em Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016. Esta será a última participação dele no evento.
“A vida do atleta é feita de ciclos, fases, e por isso que eu decidi parar, decidi dar adeus à piscina, porque eu já vejo que minha contribuição com a natação paralímpica foi excepcional, foi além do que eu esperava“, afirmou, em entrevista ao “GloboEsporte.com“
Já Maria Carolina Santiago, a Carol Santiago, chega a Tóquio empolgada com o recorde mundial dos 50m livre, que conquistou na seletiva brasileira de natação. Ela levou o ouro nos 50m e nos 100m livre e prata nos 100m costas e no revezamento 4x100m livre no Mundial de Londres em 2019. A atleta também conquistou três medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima.
Carol Santiago sorri ao sair da piscina. (Foto: Ale Cabral/CPB)
Aos 31 anos, Phelipe Rodrigues tem um caminhão de medalhas nas costas. Seja em Mundiais. A expectativa é que o nadador repita a boa performance que vem apresentando neste ciclo paralímpico nas águas da piscina em Tóquio.
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Os atletas brasileiros vêm de 22 estados do país e do Distrito Federal. São Paulo lidera o número de esportistas entre as unidades federativas, com 60 representantes. Em seguida, fica o Rio de Janeiro, com 25. Os estados sem representantes nos Jogos Paralímpicos são Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins.
O parataekwondo e o parabadminton são as categorias estreantes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O Brasil terá um atleta competindo no esporte com a raquete e três na luta.
Débora Menezes, Nathan Torquato e Silvana Fernandes são os nomes do parataekwondo. Os três têm um bom retrospecto de medalhas em Jogos Parapan-Americanos, além de Campeonatos Mundiais.
Silvana Fernandes, do parataekwondo, chuta colega de seleção durante treino. (Foto: CPB)
Já o parabadminton conta com atletas em cadeiras de rodas e andantes que disputam quem leva a melhor com a peteca em provas individuais, de duplas masculinas e femininas, além da categoria mista em seis classes funcionais diferentes.
Aos 22 anos, Vitor Tavares é o representante brasileiro aqui. No currículo, carrega três medalhas de bronze no Campeonato Mundial, na Suíça em 2019, um ouro individual nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, além de dois ouros no Pan-Americano de Parabadminton realizado em Lima, em 2018 (um no individual e um na dupla).
O esporte chegou ao Brasil em 2006, através do professor Létisson Pereira, do Distrito Federal. Há dez anos, o país integra todas as competições internacionais da modalidade.
Vitor Tavares é o representante do Brasil no parabadminton. (Foto: Takuma Matsushita/CPB)
O Comitê Paralímpico Brasileiro vai premiar os atletas que conquistarem medalhas com valores em dinheiro. A quantia recebida será de acordo com a cor da medalha e diferente em casos de modalidades individuais ou coletivas.
Quem levar a medalha de ouro em provas individuais vai sair de Tóquio com um cheque de R$ 160 mil por medalha. Os medalhistas individuais de prata vão levar R$ 64 mil e os de bronze, R$ 32 mil.
As medalhas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. (Foto: Comitê Paralímpico Internacional)
No caso de modalidades coletivas — de grupo, em equipes, revezamentos ou duplas, por exemplo — o prêmio será de R$ 80 mil por atleta que levar o ouro, R$ 32 mil em caso de prata e R$ 16 mil em caso de bronze.
De acordo com o CPB, atletas-guia, pilotos, timoneiros e calheiros também vão ser recompensados. Eles receberão 20% do valor da maior medalha conquistada pelo atleta com quem competem e 10% do valor em caso de medalhas seguintes.
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