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Uma estátua de Pedro Álvares Cabral teve fogo ateado no Rio de Janeiro. O ato, reivindicado pelo coletivo indígena Uruçu Mirim, aconteceu na madrugada de terça-feira (24), data em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reinicia o julgamento do Marco Temporal, que pode representar um retrocesso sem precedentes para os povos indígenas.
O Coletivo Uruçu Mirim reclamou no Twitter autoria do ato contra o monumento homenageando Cabral na zona sul do Rio de Janeiro. “Mais um monumento escravocrata e genocida foi incendiado”, destacou o grupo.
“Queimamos a estátua de Cabral para destruir tudo que ele simboliza ainda nos dias atuais, em protesto contra o Marco Temporal e o genocídio indígena continuado”, complementou o coletivo, que teve a conta bloqueada no Twitter.
Leia também: Roteiro de estátuas e monumentos sobre ícones da cultura negra em São Paulo
Pedro Álvares Cabral teve monumento incendiado no Rio
O Marco Temporal é um recurso jurídico promovido pelo governo do ex-presidente Michel Temer que pode reduzir consideravelmente o direito dos povos nativos. Ele é criticado pelos povos indígenas e ativistas pelo meio ambiente por favorecer os ruralistas.
Jair Bolsonaro nunca escondeu o desejo de limitar os territórios indígenas. O político, que esteve recentemente rodeado de índios que supostamente apoiam seu governo, tem histórico de declarações preconceituosas contra os povos originários do Brasil.
Bolsonaro, que chegou a ser fotografado usando um cocar em Brasília, disse à Rádio 96 FM de Natal (RN) que “grande parte dos indígenas não sabe nem o que é dinheiro”, bradou.
“A Funai, quando assumiu a transmissão, tinha destinado R$ 50 milhões para o índio mexer com bitcoin. Com todo respeito, a grande parte não sabe nem o que é dinheiro. Nós estamos libertando os índios. Projeto anterior, o índio cada vez mais produzindo, como os parecis, um orgulho para nós. Estamos estimulando agora os bacairis, os caiapós, ianomâmis”, alegou, de forma preconceituosa o chefe de Estado.
O governo Jair Bolsonaro vai ser o primeiro, desde a redemocratização do Brasil, a não demarcar nenhuma terra indígena.
Monumento Borba Gato em chamas pic.twitter.com/fpKxqQcKQa
— Thatá Haliski (@Thais_Haliski) July 24, 2021
O fogo na estátua de Pedro Álvares Cabral faz lembrar outro protesto, em São Paulo, contra o monumento que homenageia Borba Gato. O ato aconteceu em julho e teve autoria de três ativistas, que chegaram a ser presos acusados de incendiar a estátua.
Borba Gato foi bandeirante autor de genocídio contra indígenas, além de ter escravizado e abusado de pessoas negras. Seu trabalho era caçar indígenas para escravizá-los ou eliminá-los ao redor do interior do país. Ele foi genro de Fernão Dias, outro sertanista que escravizou e matou indígenas.
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