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A CPI da Covid já rendeu uma impensável quantidade de memes. A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a tragédia sanitária não conseguiria, entretanto, escapar das bizarrices que somente o nosso país pode ter.
– Mia Khalifa responde senador sobre CPI e diz que ‘está a caminho’ para salvar Brasil
Durante o depoimento do reverendo Amilton, um pastor evangélico que mediou uma negociação de vacinas entre o governo federal e a Davati (já explicaremos), o nome de Aldebaran Luiz Von Helleben apareceu. Ele é conhecido como ‘Superman brasileiro’ ou ‘Superman de Ponta Grossa’.
Presidente de uma versão genérica da ONU afirma ser Super-Homem brasileiro
Amilton atuou como intermediário entre o Ministério da Saúde e a Davati Medical Supply para a compra de mais de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca. A Davati não possuía as doses e, segundo os depoimentos, a negociação poderia envolver um grande esquema de propina e fraude, mas não chegou a ser concluída.
O reverendo é presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), que tem nome e sigla de órgão governamental, mas não é. No currículo de Amilton, constava que ele era um era um ’embaixador da paz’ das Nações Unidas. Mas não a ONU.
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A Senah faz parte da UNMIR, a United Nations Mission of International Relations, ou Missão de Relações Internacionais das Nações Unidas, que parece ter algo a ver com a ONU, mas não tem. E quem é o presidente da UNMIR?
Aldebaran Luiz Von Helleben! O super-homem brasileiro. Mas qual a história por trás desse apelido? Nos anos de 1978, ele foi a um parque de diversões para se divertir e tirou algumas fotos. Ele usava um tênis do Superman e uma camisa do Flamengo. Anos depois, ele decidiu abrir uma ação judicial porque acreditava ter alguma relação com o Superman e com o rubro-negro.
Em processo aberto na comarca de Ponta Grossa, Aldebaran Luiz Von Helleben, que é advogado, pedia que a Warner reconhecesse que existia sincronicidade entre a foto do advogado e um acidente a cavalo sofrido por Christopher Reeve (que ocorreu 17 anos depois, em 1995).
Por algum motivo desconhecido que envolve esses dois fatos, ele teria direitos sobre a existência de um Super-Homem no Brasil. Ah, o pedido também exige que o Flamengo – sim, o time – reconhecesse que o clube ganhou um título por conta da foto com a camisa.
Esse é Aldebaran, que acredita tentou acionar a Warner no Brasil para demonstrar ser o Super Homem Brasileiro
A juíza do caso, Erika Watanabe, não gostou do pedido de Aldebaran. “Não existe nos autos qualquer elemento capaz de demonstrar a necessidade e utilidade do provimento jurisdicional ambicionado, que tão somente tumultua a atividade jurisdicional”, afirma Watanabe na decisão.
E um amigo desse cara estava negociando um golpe de vacinas no governo brasileiro. Nem eu acredito que tive que escrever isso.
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