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Dos memes em notas de R$ 200 até dancinhas rebolantes. O vira-lata caramelo se tornou símbolo do Brasil, uma verdadeira unanimidade nacional. A popularidade deste cãozinho tão brasileiro lhe rendeu diversos títulos e amores, sendo os preferidos por essas bandas.
Um pouco por influência da cultura pop, um pouco pelas modas lançadas no mundo, as raças de cachorro mais populares variam de tempos em tempos. Mas mesmo assim o vira-lata caramelo segue como dono e proprietário dos nossos corações. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Qualibest, em 2017, os cães sem raça definida correspondem a 41% do total de cachorros de estimação.
– Vira-lata caramelo se dá mal por curiosidade e é desentalada pelos bombeiros
De acordo com uma pesquisa realizada pelo projeto MuttMix em 2018, é praticamente impossível saber as raças que dão origem a um vira-lata. O estudo apresentou fotos de 31 cães sem raça definida a leigos e especialistas. Depois que cada voluntário indicou as possíveis raças presentes nos genes daquele animal, foram feitos testes genéticos para encontrar a resposta. Os resultados mostraram que apenas 25% dos participantes conseguiram citar raças com alguma precisão.
Não existe registro histórico exato sobre a origem do nome “vira-lata” ou da grande chegada desses animais em solo brasileiro. De acordo com o doutor em microbiologia Átila Iamarino no vídeo “A origem do vira-lata caramelo”, os cães domesticados têm origem nos lobos selvagens e, durante o processo de domesticação deles, aconteceu um fenômeno relacionado à cor da pelagem.
Como explicou Átila, o que faz um cão ser domesticável e passar a nos fazer companhia é sua tolerância ao estresse. Assim, quando selecionamos os mais tranquilos, a cor de sua pelagem também muda, surgindo animais malhados ou manchados, diferentes dos selvagens.
“O que parece ter uma relação entre como o sistema nervoso se forma e as células que dão as cores dos pelos”, conta Átila. “Provavelmente fomos nós que criamos a variedade de cores dos cachorros sem querer quando selecionamos lobos mais dóceis com a nossa companhia e depois a gente ainda aumentou essa variedade de cores e pelos conscientemente conforme passamos a criar e conviver com cachorros pelo mundo todo”, conclui o cientista.
Assista o vídeo completo aqui:
Vale lembrar que a maioria dos cães sem raça definida são, na verdade, pretos, que é a cor dominante. Os cães Xoloitzcuintle – ou só Xolo mesmo – quando não têm exatamente essa cor, são cinzas. Eles ainda existem nas Américas, sendo muito populares no México, e descendem de cães trazidos da Ásia há mais de 10 mil anos quando os humanos transitaram de lá para a América do Norte.
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