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Nada foi igual no mundo depois daquela fatídica manhã: os atentados de 11 de setembro são uma ferida ainda aberta na sociedade estadunidense e inauguraram um novo período na história humana. Desde 2001, dezenas de guerras, intervenções e prisões foram feitas sob a justificativa do contra-terrorismo.
– 11 de setembro em fotos inéditas encontradas em álbum do Dia dos Namorados
E assim como a Guerra do Vietnã produziu clássicos como ‘Apocalypse Now’, ‘Full Metal Jacket’ e ‘Platoon’, o período da luta dos EUA contra supostas ameaças terroristas também foi o pano de fundo para obras incríveis, como o vencedor de melhor filme nos Oscars de 2010, ‘Guerra ao Terror’.
Atentados de 11 de setembro foram ponto de partida para décadas de guerra no Oriente Médio e violações dos direitos humanos
Com a saída dos EUA do Afeganistão 20 anos depois da invasão do país no início dos anos 2000, esse período se mescla em presente e passado na nossa memória, mas para algumas pessoas essa ferida segue aberta.
É o caso de Mohamedou Ould Slahi. Nascido na Mauritânia, Mohamedou tinha profundo conhecimento de engenharia elétrica e se juntou às forças apoiadas pelos EUA que lutavam contra o governo socialista do Afeganistão entre os anos 1980 e 1990. Ele colaborou com o mujahideen – entre os grupos que estavam nessa luta, estava o Talibã – até 1992. Mas somente dez anos depois sua vida mudaria completamente.
– EUA gastou em 20 anos de guerra o suficiente para eliminar a fome e o aquecimento global
Slahi foi detido na Mauritânia em 2002. A principal acusação contra ele era o fato de que um primo seu havia lhe telefonado pelo telefone de Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda e mentor do ataque do 11 de setembro. Slahi foi enviado para a Jordânia, onde foi torturado pela CIA e, posteriormente, foi enviado para a prisão de Guantánamo, em Cuba.
Entre 2003 e 2005, Slahi escreveu ‘O Diário de Guantánamo’, registrando suas histórias dentro da prisão que representa, até os dias de hoje, uma das maiores violações aos direitos humanos da história. O Mauritano ficou preso na Alcatraz moderna por quatorze anos.
– Série chocante de imagens retrata veteranos dos EUA após 10 anos de guerra no Oriente Médio
“Eles nos mantiveram presos porque os americanos nacionalistas eram hostis aos árabes e aos muçulmanos. A cada dia que passava, os otimistas perdiam a esperança. Os interrogatórios foram piorando com o tempo, e como você pode perceber, os responsáveis por Guantánamo quebraram todos os princípios nos quais os EUA foram fundados, como “aqueles que abrem mão da liberdade para obter segurança temporária não merecem nem a liberdade, nem a segurança”, de Benjamin Franklin”, afirma Slahi em seus diários.
O livro se manteve em posse do governo estadunidense até que ele fosse solto da cadeia, mas se tornou rapidamente um best-seller. A obra foi adaptada para o cinema. O Mauritano, com Tahar Rahim, Jodie Foster e Benedict Cumberbatch estreou no último fim-de-semana no Telecine, que oferece 30 dias grátis para novos assinantes.
Tahar Rahim encarnou Slahi em uma performance aclamada pela crítica; filme denuncia abusos da Era Bush
E se o período da Guerra ao Terror é de seu interesse, o catálogo do Telecine conta com boas pedidas:
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