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Charli D’Amelio é considerada pela “Forbes” como uma das adolescentes mais ricas do mundo. A garota de 17 anos se tornou conhecida pelos vídeos que posta no TikTok, onde tem mais de 124 milhões de seguidores. Mas o sucesso e a fama repentina a fizeram refletir de que, talvez, seja preciso dar um tempo em tanta exposição.
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Charli D’Amélio: maior tiktoker do mundo quer dar um tempo das redes sociais.
As críticas dos chamados “haters” têm assustado a influencer. Em mais de uma oportunidade nos últimos meses, Charli falou sobre o desejo de se expôr menos. “Eu costumava mostrar mais das minhas emoções, mas percebi que quanto mais você mostra, mais as pessoas tentam arrancar isso de você“, desabafou, em entrevista à “Paper Magazine”.
Atualmente, a influencer posta bem menos do que fazia antes, quando tudo começou. “Leva tempo para realmente entender seus próprios sentimentos. Eu também ainda sou um adolescente, então acho que estou aprendendo quem eu sou e como lidar com qualquer coisa”, afirmou.
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As irmãs Charli e Dixie D’Amélio.
Charli e a irmã, Dixie, apresentam juntas o podcast “Charli and Dixie: 2 Chix“. Em um dos episódios, Charli contou como é difícil lidar com os comentários maldosos enviados por seus seguidores.
“Perdi a paixão pelo que eu faço. Era algo que me divertia muito. Fui eu que escolhi publicar o meu cotidiana, mas essas mensagens me fazem mal. Isso me faz parar de querer mostrar a minha vida para vocês“, declarou.
A relação de Charlie com as redes sociais virou tema de um reality show que ela estrela com o resto da família. A irmã, Dixie, e os pais, Marc e Heidi, também participam do “The d’Amelio Show”, que é exibido nos Estados Unidos desde o dia 3 de setembro.
Charli contou que foi muito ofendida por ter sido convidada para o baile de gala do Metropolitan Museum, conhecido como Met Gala. “Me odiaram por conta disso, mas eu só pensava que eu nem posso ir porque não tenho idade“, observou.
A família D’Amélio: Heidi, Dixie, Charli e Marc.
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No começo deste ano, a própria Dixie também já tinha falado sobre o que as redes sociais estavam fazendo com a sua saúde mental.
“Recentemente, eu tenho me sentido culpada por cada coisa que eu faço, por cada oportunidade que eu tenho. Eu cheguei a pensar: ‘Eu faria um favor para mais pessoas se eu não estivesse mais aqui?’, eu não estou tentando, por simpatia ou algo do tipo, eu só quero ser real. É como estou me sentindo. Eu me sinto culpada por estar viva, às vezes, por algo que não tenho controle. Isso me afetou pessoalmente e tenho me sentido assim por meses”, desabafou.
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