Babá que pulou do 3º andar é filmada sendo agredida por patroa; veja vídeo

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

A babá Raiana Ribeiro, de 25 anos, pulou do terceiro andar de um prédio em Salvador, na Bahia, para fugir das agressões da então patroa, Melina Esteves França. Imagens de uma câmera do apartamento registraram o crime por parte da contratante e foram encaminhadas para a perícia pelo delegado Tiago Pinto, responsável pela investigação do caso. 

“Puxou meu cabelo, me mordeu, me empurrou. Aí eu saí correndo e me tranquei no banheiro. Aí eu mandei um áudio para minha irmã, pedindo socorro”, relatou Raiana em entrevista ao “Fantástico”.

– Influencer humilha empregada doméstica em exemplo prático de racismo; veja vídeo

Após sobreviver o salto do terceiro andar, Raiana foi direto a polícia realizar denúncia

Imagens captadas de monitores dentro da casa comprovam: Melina aparece tirando as duas filhas de perto da funcionária, para em seguida, agredi-la. 

– Mulher joga fora talheres usados por empregada doméstica e a demite por usar o banheiro

Confia o vídeo abaixo:

Raiana diz ainda que trabalha como babá das trigêmeas de Melina desde junho deste ano e as agressões e maus-tratos começaram 15 dias antes de atingir o pico – que a fez se trancar no banheiro e depois pular do terceiro andar para se salvar dos ataques da ex-patroa. A babá também denunciou horas excessivas de trabalho, das 9h às 20h, além de condições precárias, como falta de pagamento e carteira assinada. 

– Página no Facebook reúne relatos de experiências vividas por empregadas domésticas no Brasil

Com a investigação ocorrendo em sigilo, a polícia tem até 30 dias para concluir o inquérito. Melina está sem defesa, pois o advogado que a representava deixou o caso na última quarta-feira (1°). Este não seria o primeiro episódio de agressões e maus-tratos por parte da acusada, já que outras seis ex-funcionárias prestaram queixa à polícia.