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O “chip da beleza” se tornou uma prática cada vez mais comum dentro dos consultórios médicos. O nome chique que se dá para os implantes hormonais acabou dando uma nova conotação a uma prática médica já conhecida há algum tempo: o que antes era um tratamento para doenças com origem hormonal acabou se tornando um “milagre estético” que pode causar danos irreversíveis e não tem comprovação científica.
Hormônios podem acabar causando efeitos colaterais graves caso utilizados de forma inadequada
Um implante hormonal é a aplicação de um dispositivo subcutâneo (que entra por baixo da pele) e libera quantidades pequenas de gestrinona – uma versão sintética do hormônio progesterona -, o que aumenta a produção de testosterona no corpo feminino. O tratamento era comum para combater doenças e disfunções causadas pelo hormônio estrogênio, como a endometriose, adenomiose, miomas e até como anticoncepcional, mas foi abandonado pela maioria dos médicos por conta dos efeitos colaterais.
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“Não há nenhuma indicação formal para implante de gestrinona, para nenhuma doença. Antigamente usávamos a gestrinona via oral em algumas doenças, como a endometriose, mas isso já caiu por terra. Não usamos nem via oral e nem por outras vias, devido aos efeitos colaterais e por termos medicações com melhor tolerabilidade e menos efeitos adversos”, explica a ginecologista Gabriela Pravatta Rezende ao G1.
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O aumento de testosterona no organismo facilita o crescimento de massa magra e a disposição para atividades físicas, bem como a redução de massa magra. Entretanto, esses efeitos são mínimos em pessoas sem problemas hormonais e podem acabar causando problemas de saúde.
Com o aumento de testosterona no organismo, alguns dos efeitos mais comuns são o aumento do clitóris, voz grossa, aumento no crescimento de pelos e desregulamento do ciclo menstrual.
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O “chip da beleza” não é proibido, mas não é autorizado ou recomendado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e foi abandonado para tratamentos médicos e, além disso, sequer existem estudos que indiquem benefícios estéticos com o uso do ‘chip da beleza’.
“As Comissões Nacionais Especializadas de Climatério e de Anticoncepção da Febrasgo não recomendam os implantes hormonais manipulados não aprovados pela Anvisa, seja com a finalidade de realizar a terapêutica hormonal da menopausa ou anticoncepção, por escassez de dados de segurança, especialmente de longo prazo”, afirmou o órgão em nota publicado no último dia 8.
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