Ciência

Descoberto no Uzbequistão, dinossauro antecessor de T-Rex viveu há 90 milhões de anos

23 • 09 • 2021 às 19:52
Atualizada em 27 • 09 • 2021 às 18:29
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Há 90 milhões, a Terra era habitada por uma espécie de dinossauro recém descoberta, o Ulughbegsaurus uzbekistanensis. O animal, pertencente ao grupo dos carnívoros Carcharodontosauria, antecedeu os conhecidos Tyrannosaurus rex, popularmente chamados de T-Rex.

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A novidade foi publicada no jornal científico “Royal Society Open Science” e faz parte de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Tsukuba, no Japão. 

Como o nome da espécie já sugere, a existência do animal foi confirmada graças a um fóssil encontrado no Uzbequistão. O objeto histórico foi localizado em uma região do deserto de Kyzyl Kum conhecida como Formação Bissekty. 

Por meio de uma análise laboratorial, foi possível estimar o tamanho do animal. Segundo os cientistas, o Ulughbegsaurus uzbekistanensis tinha entre 7,5 e 8 metros de comprimento, pesando mais de uma tonelada, o que teria feito dele o topo da cadeira alimentar naquela época, até o início do domínios dos tiranossauros. 

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A estimativa foi feita com base na medida do maxilar do dinossauro. Assim, pode-se avaliar o tamanho do fêmur dele. A análise do maxilar esquerdo e da mandíbula do fóssil encontrado indicam que ele tenha vivido no período Cretáceo Superior, há cerca de 66 e 100 milhões de anos. 

A descoberta do Ulughbegsaurus uzbekistanensis preenche uma lacuna importante no registro fóssil, revelando que os carcarodontossauros estavam espalhados por todo o continente, da Europa ao Leste Asiático. Como um dos mais recentes carcarodontossauros sobreviventes na Laurasia, a coexistência deste grande predador com um tiranossauróide menor revela importantes restrições na transição do nicho de predador do ápice no Cretáceo Superior“, explica um dos autores do estudo, o professor Yoshitsugu Kobayashi, do Museu da Universidade de Hokkaido, no Japão. 

 

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Destaques: Getty Images // Fotos:  Universidade de Tsukuba


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