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Gisele Bündchen ‘gratiluz’ pede ’empatia’ com colega modelo antivacina e é criticada

20 • 09 • 2021 às 13:19
Atualizada em 20 • 09 • 2021 às 13:27
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Gisele Bündchen, até hoje considerada grande influência na moda, saiu em defesa de uma outra modelo, a holandesa Doutzen Kroes, criticada após anunciar nas redes sociais que escolheu não se vacinar contra a covid-19

A postura “gratiluz”de Gisele não pegou bem, ainda mais diante do cenário caótico de pandemia enfrentado pelo Brasil desde o primeiro caso de covid no primeiro semestre de 2020.

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Gisele apresentou uma versão ‘gratiluz’ para um assunto sério

Gisele ‘gratiluz’

Adotando uma postura típica dos antivacina, a amiga de Gisele escreveu que “não será forçada” a tomar a vacina contra a covid-19, no que a top brasileira se manifestou pedindo “mais empataia”. 

“Conheço Doutzen e ela é uma pessoa gentil e amorosa. Não consigo acreditar no ódio sendo direcionado a ela porque ela expressou os sentimentos dela. Me entristece ver todo o julgamento e falta de empatia no coração de tantas pessoas. Ódio não é a resposta”, discursou Gisele. 

Gisele ainda pediu empatia com colega antivacina

Mil indígenas mortos de covid

É raro ver Gisele Bündchen tomando partido publicamente, principalmente para defender alguém que se nega a tomar a vacina. “Triste a Gisele Bündchen apoiar o discurso antivax da Doutzen Kroes. Além de para mim deixar bem claro que mostrar amar a natureza e árvores e usar vestido vegano no Met Gala não significa muita coisa quando você não tem consciência de classe”, escreveu a influenciadora Julia Pitaluga no Twitter.

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A fala de Gisele Bündchen é ainda mais problemática ao pensar que a modelo defende os povos indígenas e ribeirinhos  da Amazônia– mais afetados pela falta de vacinas suficientes para proteger a população. O Brasil já rompeu a barreira dos mil indígenas mortos de covid desde o início da pandemia, dizem as organizações independentes.

Gisele Bündchen precisa entender que a pandemia só termina com todo mundo se vacinando. De acordo com um levantamento da Universidade de Oxford, no Reino Unido, isso não tem acontecido.

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Nos Estados Unidos, a recusa de setores sociais em receber a vacina criou a pandemia dos não imunizados. No Brasil, os óbitos causados pela doença no Brasil caíram 77% nos últimos três meses graças à vacinação em massa, mas a variante Delta ainda preocupa. 

 

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Fotos: foto 1: Getty Images/foto 2: Reprodução/Instagram


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