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Quando o nazistas chegaram a Atenas, capital da Grécia, em abril de 1941, acreditavam que encontrariam o Museu Arqueológico Nacional, principal acervo da cultura grega da antiguidade, repleto de obras prestes a serem destruídas ou vendidas para o contrabando. Porém, quando os oficiais de Hitler chegaram ao local, descobriram o estabelecimento completamente vazio, mas com os profissionais trabalhando no museu.
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Arqueólogos salvando obras de arte da Antiguidade Grega dos nazistas
Os militares nazistas perguntaram aos arqueólogos e historiadores onde estavam o acervo. Os trabalhadores disseram: “embaixo da terra, onde sempre estiveram”. Os alemães não haviam entendido o recado e pararam de buscar pelas estátuas helenísticas que estavam no museu.
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De fato, estava tudo embaixo da terra. Quando os profissionais do Museu Arqueológico Nacional souberam que os alemães se dirigiam rumo a Atenas, eles decidiram que iriam esconder todas as obras. Onde? Sob a terra. De fato, uma obra quase faraônica foi feita: eles cavaram o subterrâneo do local e por meses esconderam o acervo do museu por baixo da terra.
Segundo os documentos do Museu Arqueológico Nacional, as obras começaram já em 1940. Os trabalhadores começavam a cavar os buracos antes do expediente do local e iam até a madrugada para salvar o acervo. Grandes estátuas e pinturas eram guardadas em grandes caixões. As obras foram concluídas apenas 10 dias antes da chegada dos nazis.
Buracos sendo cavados para salvar as obras de arte do Museu Arqueológico Nacional da Grécia
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O principal motivo para esconder o acervo era a prática chamada de Raubkunst. Basicamente, o Reich roubava obras de arte dos países invadidos e de judeus alemães. As peças eram vendidas principalmente para bancos suíços ou mesmo penhorados pelo governo alemão. Essa prática sistemática roubou mais de 650 mil criações artísticas e é considerada o maior roubo de arte na história.
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