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Laura Maria Caterina Bassi (1711-1778) tinha apenas 21 anos quando surpreendeu a todos os que estavam na residência do chefe do Senado da cidade papal de Bolonha, na Itália. Em busca do título de doutora em Filosofia, ela defendeu 49 teses diante de um comitê formado por sete examinadores.
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Laura Bassi: a primeira professora universitária em uma área científica de que se tem notícia.
Naquela época, teses de doutorado eram perguntas feitas por professores e intelectuais aos candidatos. As respostas deveria ser elaboradas e argumentativas, nada fácil ou simples. Laura elaborou 18 sobre Física, 16 sobre Metafísica, seis sobre Lógica e nove sobre temas variados.
Ainda no mesmo ano, em 1932, ela se tornou a primeira mulher professora universitária em uma área científica do mundo e a segunda mulher professora universitária em qualquer área de conhecimento. Em 1732, recebeu o título de doutora em Física pela Universidade de Bolonha.
Laura foi casada com Giuseppe Veratti, também doutor em medicina e professor na Universidade de Bolonha. Diz-se que os dois tiveram oito filhos, mas o número exato não é conhecido.
Desde a infância, Laura se mostrava um prodígio. Com a ajuda de um primo, aprendeu francês, latim e matemática. Aos 13 anos, começou a ter aulas de física, lógica e psicologia. Seu tutor à época, o médico Gaetano Tacconi, fazia questão de ensiná-la disciplinas que eram vistas apenas na faculdade, um local que ela não podia frequentar por se mulher.
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No dia de sua avaliação para o doutorado em Filosofia, ela apenas reforçou a forma como já era reconhecida. Todos na cidade já admiravam seu conhecimento e sua forma de explicar o mundo de forma nada arrogante. Até mesmo o Papa Bento XIV que, na época, ainda era o cardeal Prospero Lambertini.
Laura passou a ocupar uma cadeira na faculdade de Física da Universidade de Bolonha após defender 12 teses sobre a natureza da água. Era a primeira vez que uma mulher assumia o cargo acadêmico em uma carreira científica, ao menos nos registros do Ocidente.
O conhecimento de Laura era tanto que certa vez ela foi homenageada com uma medalha comemorativa em que estava escrito “a única com permissão de ver Minerva”, em latim. A frase significava que ela, Laura, era a única que poderia acessar o conhecimento, representado pela deusa da sabedoria da mitologia romana.
Muitas vezes, a professora italiana era chamada de “Minerva de Bolonha”, tamanha era a sua inteligência.
A professora morreu em Bolonha, em 1778, aos 67 anos, e se tornou uma figura exemplar na ascensão das mulheres à academia.
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