Debate

Luiz Carlos Araújo, ex-SBT, morreu por asfixia acidental, diz IML; corpo tinha saco na cabeça

23 • 09 • 2021 às 12:23
Atualizada em 23 • 09 • 2021 às 12:32
Yuri Ferreira
Yuri Ferreira   Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

O laudo do IML sobre a morte de Luiz Carlos Araújo, conhecido pela novela ‘Carinha de Anjo’, concluiu que a morte do ator foi ‘acidental’. Segundo os peritos do Instituto Médico Legal, Araújo morreu de asfixia após usar a prática de ‘re-respiração’ para conter a ansiedade.

– Ator Carlos Araújo, que fez ‘Carinha de Anjo’ no SBT, é encontrado morto em SP 

luiz carlos araújo

Morte de ator do SBT ainda não teve inquérito concluído

O que diz o IML

Luiz foi encontrado morto em seu apartamento no último dia 11 de setembro. Laudos indicavam que o ator estava morto há 4 dias. Segundo amigos, o ator parou de responder mensagens e por isso surgiu a preocupação. Quando a Polícia chegou ao local para entender o que havia ocorrido, descobriu o ator de cueca com a barriga para cima e com um saco na cabeça.

O laudo indica que Luiz Carlos Araújo pode ter tido uma crise de ansiedade causada pela mistura de antidepressivos, álcool e cocaína. Para tentar conter os efeitos, Luiz colocou um saco na cabeça para conter a crise de ansiedade, acabou ficando desacordado e morreu por asfixia acidental.

Relembre: Polícia acha passagem secreta em apartamento de ator ex-SBT morto em SP 

“Tal prática [de assoprar o saco] pode ter como complicação a asfixia por confinamento”, segundo nota divulgada pela 1ª Delegacia Seccional Centro. “Asfixia acidental, causada pelo rebaixamento do nível de consciência. Associada ao confinamento dentro do saco plástico. Usou também cocaína, antidepressivos e álcool”, completou o delegado Roberto Monteiro, que

O documento esclarece a linha de investigação da polícia, que suspeitava também das hipóteses de assassinato e suicídio. Os investigadores acreditavam que por existir uma passagem entre o apartamento e um estacionamento, seria possível que Luiz Carlos pudesse ter sido vítima de um homicídio.

Ainda assim, o caso não foi concluído pela Polícia Civil e o inquérito ainda está aberto. Especialmente porque o Instituto de Criminalística (IC) ainda concluiu laudo sobre a presença de outras pessoas no apartamento e sobre a possibilidade de uso da “passagem secreta” entre o apartamento de Luiz e a rua.

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Fotos: Reprodução/Instagram


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