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A separação dos pais pode ser um momento bastante traumático para uma criança. Para tornar o processo menos doloroso, casais da geração Y, os millennials, têm adotado um novo modelo de divisão da guarda dos filhos na hora do divórcio: o chamado birdnesting.
Na prática, o modelo se resume a deixar a criança na casa em que ela já está acostumada a morar. No lugar de obrigar os filhos a passarem 15 dias morando com a mãe em um lar e outros 15 dias morando com o pai em outro, eles ficam no lugar onde a família vivia e os pais se revezam no cuidado, sem tirar a criança dali.
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Em entrevista à “BBC”, o sueco Niklas Björling, de 38 anos, contou que a adesão ao “birdnesting”, uma expressão em inglês que remete à criação de pássaros em um ninho, veio de uma vontade dele e da ex-mulher em manter a estabilidade para as crianças. Eles se mantiveram nesse esquema por oito meses. “Elas puderam manter a casa, a escola e os amigos como antes“, explicou.
Uma pesquisa feita com pais divorciados do Reino Unido pela Coop Legal Services mostra que 11% dos britânicos nessas circunstâncias já testaram o novo modelo de separação com guarda compartilhada. Há ex-casais que usam do modelo por um período curto e outros que o prolongam por anos.
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O divórcio da atriz Gwyneth Paltrow e do músico Chris Martin, vocalista da banda Coldplay, parece ter incentivado mais casais americanos a fazerem o “birdnesting”. Os dois se separaram de forma extremamente amigável e o que se sabe é que continuaram a visitar a mesma casa por um tempo depois que se separaram.
A terapeuta Ann Buscho, da Califórnia, explicou, também à “BBC”, que essa noção do “divórcio com respeito e gentileza” pode ter tido um grande impacto na vida de pessoas anônimas.
O tema também foi abordado na série americana “Splitting Up Together” (algo como “Se separando juntos”, em tradução livre), o que pode ter ajudado as pessoas a perceberem que havia mais uma outra opção na hora de “dividir” as crianças.
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“As pessoas se tornaram muito mais esclarecidas sobre a necessidade de pensar sobre o desenvolvimento de seus filhos. Eu acho que é uma progressão muito, muito boa, basicamente, porque muitas vezes essas questões foram colocadas em segundo plano, e foram as separações frequentemente problemáticas dos pais que trouxeram isso à tona”, observa Stephen Williams, especialista em direito de família.
Ainda não se sabe exatamente que tipo de impacto o método pode ter sobre as famílias, mas especialistas observam que o modelo não é regra a ser seguida por todos.
“A meu ver, a ‘nidificação’ é apenas uma das várias intervenções positivas que podem ajudar os pais a cuidar de seus filhos após a separação”, conclui Williams.
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