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Pix: bancos pedem mudanças e dão dicas frente o aumento de golpes e sequestros

01 • 09 • 2021 às 13:05
Atualizada em 06 • 09 • 2021 às 09:57
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O Pix, sistema de transferência de dinheiro do Banco Central que agilizou e muito a vida do brasileiro, deve passar por alterações nos próximos meses. Segundo uma apuração da Folha de São Paulo, os bancos acreditam que o sistema de pagamento está abrindo brechas para golpes e sequestros e propuseram algumas mudanças dentro da engenharia do Pix para que ele se torne mais seguro.

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Resumidamente, dois tipos de crimes estão envolvendo o Pix: em alguns casos, falsos vendedores utilizam-se do sistema de pagamentos para prometer vendas de produtos com descontos absurdos. A vítima paga e as quadrilhas se apropriam do dinheiro. Em outros casos, o sistema de pagamentos está sendo usado para sequestros.

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Nessa semana, o Banco Central já anunciou que as transferências noturnas serão limitadas a R$ 1 mil. Ou seja, só será transferível o valor de no máximo mil reais entre as 20h e as 6h.

Além disso, caso o cliente queira estabelecer um limite para suas transações diárias no Pix, o pedido só será aprovado após 24 horas. Outra mudança instituída pelo Banco Central é que o cliente poderá ter ‘contas favoritas’ para exceder o limite preestabelecido para transferências.

Os bancos pedem que os limites sejam alteráveis entre dispositivo – celular, caixa eletrônico ou internet banking -, além de uma flexibilidade maior para as alterações desses limites de acordo com horário.

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As mudanças do Banco Central ainda não têm previsão de implementação e necessitam de ajustes tecnológicos dentro da própria infraestrutura do Pix e dos bancos.

A Folha de São Paulo registrou mais de 200 casos entre 2020 e 2021 que envolvem o uso do Pix como método para golpes e crimes no estado de São Paulo. Criminosos usam contas de laranjas para fazer as transações e o dinheiro rapidamente é repassado para outras instituições, dificultando o trabalho de investigação da Polícia.

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Para se proteger, sempre confira o destinatário de seu pagamento e evite fazer transações para empresas e pessoas que você desconhece.

 

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