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Um surto da “doença da urina preta” tem deixado o estado do Amazonas em alerta. Com o nome formal Doença de Haff, a doença está ligada a uma toxina presente em peixes e crustáceos. Ela destrói as células musculares — em um processo chamado de rabdomiólise — e libera substâncias na corrente sanguínea que podem sobrecarregar os rins, levando até mesmo à morte.
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Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a enfermidade costuma acometer até mesmo pessoas saudáveis que tenham se alimentado de elementos contaminados ou que tenham praticado atividades físicas em excesso ou ingerido grandes quantidades de álcool e drogas, por exemplo.
“Essa destruição (dos músculos), quando é muito grande, descarrega uma série de produtos metabólicos na corrente sanguínea, e isso termina sendo eliminado pelo rim, dando essa coloração escura da urina, podendo levar a insuficiência renal, dificuldade respiratória, fraqueza muscular muito grande. Pode ser ocasionada também por combinação de medicamentos, exercícios físicos extenuantes”, explicou o secretário de saúde do Estado do Amazonas, o médico Anoar Samad.
Até o dia 2 de setembro, o município de Itacoatiara, a cerca de 270 quilômetros de Manaus, havia registrado 36 casos da doença e outros 18 casos foram contabilizados no restante do estado. Uma mulher de 31 anos morreu em decorrência da doença no último dia 28. Ela estava internada desde o dia 27 no Hospital Regional José Mendes e vivia em Vila do Novo Remanso.
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A toxina age sobre as fibras dos músculos esqueléticos, responsáveis por movimentos de contração em várias partes do corpo. É como se ela os deteriorasse, levando o corpo a liberar as células musculares destruídas na corrente sanguínea.
Essas células contêm mioglobina, enzima que pode prejudicar o funcionamento dos rins e sobrecarregá-los a ponto de ocasionar uma insuficiência renal e deixar a urina preta. É possível identificar se houve a destruição das células musculares por meio de um exame de sangue que mede os níveis de enzima na corrente sanguínea.
A questão é que a toxina não é identificável pelos sentidos humanos. Não é possível saber se ela está presente em um alimento apenas pelo cheiro ou a olho nu. A substância também não é desnaturada ao ser submetida a altas temperaturas.
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Até hoje, cientistas ainda não descobriram o que leva os peixes e crustáceos a contraírem essa toxina. No entanto, há a teoria de que elas sejam adquiridas por meio de metais pesados presentes na água ou toxinas de cianobactérias.
A doença costuma não ser fatal, mas precisa ser tratada com atenção para que o quadro não evolua de forma grave. Beber água é uma das recomendações do tratamento e é preciso ficar atento aos remédios utilizados no processo. Isso porque alguns deles, como anti-inflamatórios, podem sobrecarregar ainda mais os músculos e rins.
De acordo com a “CNN”, desde o dia 1º de setembro, a secretaria estadual de Saúde do Amazonas recomendou a restrição do consumo de peixes que possam estar associados aos casos de rabdomiólise. São eles: pirapitinga, pacú e tambaqui cuja origem seja dos rios ou lagos. A medida vale por 15 dias, em Itacoatiara.
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