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Tendo surgido no século XV os anos 1.410 e 1.430, o Tarô é um repositório de sabedoria que reúne experiências humanas para indicar possíveis caminhos para as diversas situações de nossas vidas. Para nos ajudar a entender um pouco mais sobre os inúmeros métodos de leitura do Tarô, seu funcionamento e de que forma ele pode nos auxiliar a desvendar os mistérios e situações da vida, o ‘Prosa’ convidou a poetisa e taróloga Pamela Ribeiro, responsável pelo perfil “A Bruxa Preta” no Instagram, e a artista e taróloga, Meliny Bevacqua, para um bate papo.
Há um total de 78 cartas que compõem o baralho do Tarô e elas são divididas em 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. Os Arcanos Maiores são imagens arquetípicas da sociedade e do imaginário medieval como O Imperador, O Papa e A Roda da Fortuna, por exemplo. Já os Arcanos Menores são as formas que complementam os Maiores e se dividem em quatro em quatro naipes que são ouros, espadas, copas e paus, assim como nosso conhecido baralho comum.
Para Meliny, o Tarô é uma excelente ferramenta para se pensar estratégias e formas de se locomover pelo tempo. Pamela, entretanto, afirmou enxergar o baralho como algo misterioso e ao mesmo tempo libertador.
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“Vejo o Tarô como um mistério e a gente sempre vai estar descobrindo algo sobre ele. Você poder estudar muito e, ainda assim, toda vez terá alguma novidade que te pegará de surpresa. Eu tenho para mim, até pensando no histórico de como ele surgiu e era um jogo de mesa que a gente acaba trazendo uma perspectiva mais de olhar o conhecimento nele e ver para onde direciona. É muito subjetivo e muito de como cada um insere na tua vida, porque para mim, vem envolvido na questão do mistério, de enxergar o tempo e também a libertação”.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Tarô não tem a função de resolver qualquer problema em um passe de mágica, ele, na verdade, fornece estratégias para alcançar objetivos e fazer com que se reconheça erros em determinadas circunstâncias.
Para Pamela, o Tarô não tem relação com a astrologia, entretanto, são coisas que acabam se relacionando caso exista uma vontade de unir ambas as práticas. “Falamos muito do tempo porque o Tarô tem essa prerrogativa da previsão (assim como a astrologia). Mas não acredito que a previsão seja determinista, acredito que é delinear possibilidades dentro do tempo”.
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Meliny ainda completou afirmando que o Tarô possibilita uma visão panorâmica dos acontecimentos para que seja possível enxergar caminhos, em suas palavras, o tarô “fala em uma linguagem temporal”.
O episódio também abordou questões como arcanos bons ou ruins, criminalização e proibição do Tarô, vício nas cartas, relação ou não com alguma religião, interesse e curiosidade das pessoas e muito mais!
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