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Lil Nas X é o grande artista do momento. Com prêmios Grammy garantidos e boas posições no ranking Top 10 da Billboard, ele chegou para mostrar a face gay assumidíssima do rap.
E por mais que seja uma atitude linda de ver e um posicionamento necessário dentro do mercado musical – em especial do rap, que demorou a ter artistas LGBT+, alguns brasileiros estão há anos mostrando que a representatividade no estilo por aqui há tempos vai muito bem obrigada.
Conheça alguns desses artistas que precisam estar na sua playlist:
Rico Dalasam
Desde 2014, quando despontou com seu primeiro single, Rico ganhou o título de “primeiro rapper gay do Brasil”, fama que carrega até hoje por ter feito um debut nada discreto de sua orientação sexual dentro do queer rap. Depois de algumas faixas, ele lança em 2016 o disco Orgunga, que já trazia no título uma referência às palavras “orgulho, negro e gay”.
Linn da Quebrada
Apesar de dentro do rap não se encaixar propriamente por misturar diversos estilos e referências, Linn surge em 2019 como uma nova camada de representatividade: a da bixa travesti da periferia dentro (de algumas camadas) do rap. Em seu novo álbum ela transitou por outras sonoridades e seu som rico e poderoso é difícil de ser classificado.
Gloria Groove
Hoje com inclinação mais forte ao pop e ao funk, Gloria teve seu primeiro estouro lá em 2016 com a faixa Dona, que se tornou seu primeiro hit. Mas o sucesso desagradou drag queens que consideravam seu estilo muito masculino – veja você! Pois ela manteve sua banca e foi de drag rapper a uma diva pop às custas de muito trabalho, parcerias, perucas e, claro, hit que não acaba mais.
Hiran
Nesses anos de busca por referências e um lugar ao sol, Hiran viu em Rico uma inspiração e também despontou com seu primeiro álbum, “Tem Mana no Rap”, em 2018. Sem mais pessoas LGBT+ para representam o que queria dizer, o artista baiano usou a arte e personagens que criava para colocar no mundo seus sentimentos.
Quebrada Queer
O grupo de MCs, formado por Guigo, Harlley, Lucas Boombeat, Murillo Zyess e Tchelo Gomez, todos homossexuais da periferia de São Paulo, surgiu em 2018. Todos tinham suas carreiras e a junção aconteceu de forma orgânica já que os 5 dividiam experiências de vida que conversavam. A produtora Apuke fica responsável pela produção musical e deve ter lançamento em breve. “Precisávamos penetrar nesse meio e cavar oportunidades, uma vez que elas não existiam. Pra nós, Quebrada Queer é exatamente isso, é a representatividade que os próximos rappers gays ou de qualquer sigla terão pra se sentirem seguros, pra pisar nesse solo seco e machista”, disse Guigo em entrevista ao Hypeness.
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