Ciência

Alunos descobrem fóssil de pinguim gigante desconhecido em trabalho de campo

13 • 10 • 2021 às 10:14 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Cientistas da Universidade de Massey, na Nova Zelândia, anunciaram a descoberta de uma nova espécie de pinguim. Quinze anos depois da descoberta de fóssil, os pesquisadores foram capazes de definir com precisão as características do Kairuku waewaeroa, um pinguim gigante que viveu entre 27 e 36 milhões de anos atrás.

O animal foi descoberto em 2006 por crianças que participavam de um grupo de jovens naturalistas. Eles começaram a explorar uma região de pedra arenosa e encontraram os ossos do pinguim gigante. E quando falamos gigante, é porque ele é grande mesmo: os ossos indicam que a ave tinha cerca de 1 metro e 30 centímetros de altura.

Fóssil do pinguim descoberto pelas crianças neozelandesas foi identificado como uma nova espécie em recente artigo

A pesquisa que anunciou o novo fóssil foi publicada no Journal of Vertebrate Paleontology. A waewaeroa é a terceira espécie do gênero Kairuku, que abriga pinguins extintos que viviam na região da Oceania. Ele é, de longe, o mais alto dessas aves por conta de suas longas pernas.

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“Esses membros inferior maiores fazem com que a espécie fosse a mais alta dos Kairuku, especialmente quando estava se locomovendo em terra firme. Isso provavelmente também alterava profundamente como esses animais nadavam e como mergulhavam”, disse o dr. Daniel Thomas, um dos autores do estudo e professor de paleontologia na Universidade Massey.

Representação artística dos pinguins neozelandeses em um fiorde

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Os alunos que foram responsáveis pela descoberta celebraram as pesquisas e ficaram felizes por terem participado, há muito tempo, de uma descoberta tão importante para a ciência. “É surreal pensar que o que descobrimos quando éramos crianças, há tanto tempo atrás, está contribuindo tanto para a academia nos dias de hoje! Uma nova espécie!”, celebrou Steffan Safey, que participou da escavação. “Claramente, aquele dia cortando arenito foi muito bem gasto!”, brincou.

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Fotos: Simone Giovanardi


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