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Na noite dessa terça-feira, Mário Neto Ferreira Lourenço, de 1 ano e 6 meses, foi alvo de um tiro enquanto cortava o cabelo em uma barbearia no Bairro do Jucutinga, em Mesquita, na Baixada Fluminense (RJ). O bebê não sobreviveu e morreu. Outras duas pessoas foram mortas: Ruan Batista de Souza, 24 anos, e Renan Felipe Batista Nunes, de 17.
– Racismo: assim como Emily e Rebecca, as 12 crianças mortas baleadas no RJ eram negras
Mário, de um ano e meio, foi assassinado em barbearia no Rio de Janeiro
Segundo relato de testemunhas, um homem encapuzado desceu de um carro e começou a atirar na direção de Ruan Batista, que entrou na barbearia para se salvar. O assassino entrou no local e atirou diversas vezes no local e acabou atingindo o abdomen da Mário.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, foram encontrados dois tipos de munição no local. As imagens de segurança da barbearia foram recolhidas para investigar quem era o assassino. A Polícia suspeita que se trate de uma ação de milicianos.
– O uso da palavra ‘genocídio’ no combate ao racismo estrutural
“Hoje foi meu filho, perdeu a vida cortando cabelo no salão vítima da violência do Estado do Rio de Janeiro. Até quando vamos perder entes queridos? Um ano e seis meses meu príncipe. Senhor, misericórdia. Muita dor na minha alma”, afirmou Lucas Lourenço, pai da criança, em postagem nas redes sociais.
O irmão de Mário também foi atingido e já se recuperou do trauma físico, mas o psicológico da criança está profundamente abalado. De acordo com Ivanildo Pinho, de 50, tio-avô das duas crianças, um acompanhamento de saúde mental para os irmãos da vítima é urgente.
“Queria aproveitar e pedir ajuda para um acompanhamento psicológico para ele e a irmã. Ela está muito abalada, muito triste sem dormir e sem se alimentar. É uma dor muito grande. Ela presenciou tudo, ela que socorreu e segurou o Mário nos braços. Muita tristeza. A bala pegou na barriga e chegou a perfurar uma veia do coração. T. fala o tempo todo que mataram o irmão, que deram dois tiros. Ele não está comendo e nem dormindo. Só pedimos justiça para o crime não ficar impune”, disse ao Extra.
Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em conjunto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que, em 2020, as forças policiais brasileiras mataram 787 crianças e adolescentes no país. São mais de 2 crianças assassinadas todos os dias. O levantamento ainda aponta que 80% delas eram negras e 90% eram do sexo masculino. Nesse ano, 5 crianças foram mortas por balas perdidas.
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